Há semanas, procuradores envolvidos em investigações importantes sabiam que seus telefones haviam sido hackeados.
Pelo menos quatro integrantes do Ministério Público esperavam o que estava por vir, entre os quais, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, que chegou a denunciar o episódio pelas redes sociais.
Em 24 de abril, ele postou: “Amigos, meu telefone foi clonado ou hackeado. Hacker muito proativo. Já tentou acessar minha conta Apple, Telegram, conta bancária e por aí vai. Tem muito interesse em meus bancos de informação. Vamos enfrentar. Temos algumas desconfianças”.
O Telegram, apontado como mais seguro do que o WhatsApp, é o grande alvo. Por isso, há quem acredite numa atuação de tecnologia fora do país, da China ou Rússia. Mas não se descartam também métodos mais rudimentares.
Independentemente do conteúdo das conversas, que não tratam de corrupção, desvio de recursos, nem de benefícios privados, é surreal imaginar que diálogos particulares podem ser expostos dessa forma. Ousados, hackers chegaram a mostrar a um dos procuradores que tinham invadido, exibindo um print da tela.
O presidente da OAB/DF, Délio Lins e Silva Júnior, participou ontem da reunião em que o Conselho Federal da entidade decidiu recomendar o afastamento do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e do procurador Deltan Dallagnol da coordenação da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.
Criminalista, Délio afirma que os advogados sempre reclamaram de um suposto “conluio” entre integrantes do Ministério Público e juízes. “Sempre suspeitamos dessas medidas combinadas. Isso não acontece não só na Lava-Jato. Mas nunca foi tão escancarado”, aponta.
O secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública do DF, Alessandro Moretti, que é delegado da Polícia Federal, foi uma das vozes de apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.
Pelo Twitter, ele postou: “Nunca foi fácil combater o crime organizado. Retaliações sempre vêm e o crime não respeita qualquer regra. Já vivemos isso nas grandes operações da PF. Na Lava-Jato, tudo é superlativo. O jogo será baixo”.
Nomeado pelo governador Ibaneis Rocha para a função de chefe da Unidade de Pessoal da Assessoria Jurídico Legislativa, do Gabinete da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, Odasir Piacini Neto não é mais sócio de seu escritório de advocacia.
O governador Ibaneis Rocha nomeou o procurador Marcos Felipe Pinheiro Lima para o cargo de procurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do DF.
Ele vai suceder a procuradora Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira, que deixa o cargo depois de quatro anos de mandato. Entre as mais recentes representações assinadas por Marcos Felipe, está a que pede a suspensão dos efeitos do cancelamento do edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAP).
O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) sustenta que, em sua gestão, a CEB foi considerada exemplo de gestão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Subiu mais de 20 posições no ranking de qualidade de serviço”, afirma.
Segundo Rollemberg, a venda das participações nas subsidiárias de geração de energia ajudaria no abatimento da dívida da holding e ainda sobraria para investimentos. “O governo (atual) está sendo desonesto intelectualmente, pois mentem e não sabem fazer contas. Nunca houve aporte na gestão Rollemberg”, diz.
Em tempos de cortes de recursos nas universidades brasileiras, o DF não fica atrás quando se trata da execução orçamentária do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira, o PDAF.
Apesar de uma dotação autorizada de R$ 221,4 milhões entre recursos institucionais (R$ 118 milhões) e de emendas parlamentares (R$ 102 milhões) para a melhoria das escolas públicas do DF, até o dia 5 de junho, só foram empenhados R$ 63,7 milhões, sendo apenas R$ 1 milhão de emendas parlamentares.
Ou seja, somente 28,7% dos recursos autorizados para a Educação foram empenhados este ano. Os dados fazem parte de um levantamento do gabinete do deputado distrital Leandro Grass (Rede).
A Câmara Legislativa vai construir um restaurante em suas dependências. A Casa abriu licitação para contratar empresa especializada no negócio e também na implantação de um abrigo de ambulância e uma praça do servidor. O custo estimado do negócio é R$ 2.122.321,18.
“Há anos, muitos de nós alertamos que a inconstitucionalidade democrática poderia se afogar na promiscuidade entre políticos, juízes, empresários, policiais. A Lava-Jato, que desvendou e coibiu esta promuscuidade, parece ter caído nela também”
Ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania/DF)
“A atuação sórdida daqueles que vierem a se aproveitar da ação do ‘hacker’ para deturpar fatos, apresentar fatos retirados de contexto e falsificar integral ou parcialmente informações atende interesses inconfessáveis de criminosos atingidos pela Lava-Jato”
Procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, reproduzindo nota assinada pelo grupo
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