Por Ana Maria Campos — Especialista em direito penal, o desembargador Waldir Leôncio Júnior tomou posse, ontem, no cargo de presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Natural de Fortaleza (CE), Waldir Leôncio ingressou na magistratura do DF, em 1984, e assumiu o cargo de desembargador em 2003. Antes de ser juiz, foi defensor público do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, entre 1981 e 1984. O novo presidente já atuou na direção do Judiciário local. Ele foi 2º vice-presidente no biênio 2014-2016, e vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), no biênio 2018-2020. Atualmente, integra a 3ª Turma Criminal, a Câmara Criminal e o Conselho Especial do TJDFT. Discreto, o desembargador não gosta de holofotes. Na solenidade, os desembargadores Roberval Casemiro Belinati, Angelo Canducci Passareli e Mario-Zam Belmiro Rosa assumiram os cargos de 1° Vice-Presidente, 2° Vice-presidente e Corregedor da Justiça do DF, respectivamente. A mesa de honra da sessão solene foi composta pelo governador Ibaneis Rocha; pelo presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, pelo procurador-geral de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Georges Seigneur; e pelo Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional do Distrito Federal, Délio Lins e Silva Júnior.
Durante a solenidade, o novo presidente do TJDFT, Waldir Leôncio, que sucede o desembargador Cruz Macedo, apresentou alguns projetos que devem ser implantados nos próximos anos. O aperfeiçoamento do Processo Judicial eletrônico (PJe) de segunda instância, o uso da inteligência artificial para superar o congestionamento das pautas e a capacitação de integrantes do TJDFT são alguns dos projetos prioritários.
A vice-governadora Celina Leão (PP) deixou claro neste domingo com quem conta na trajetória política rumo ao Palácio do Buriti, em 2026. No fim de semana, depois de assistir no sábado o show do DJ Alok, ela desembarcou domingo no Rio de Janeiro para participar da manifestação pela volta do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ambos do PL. Com a declaração da semana passada do governador Ibaneis Rocha (MDB) de que concorrerá ao Senado e deixará o governo em abril de 2026 nas mãos da vice, começa a surgir a chapa Celina ao governo, com Ibaneis e Michelle na corrida às duas vagas no Senado.
O ex-deputado federal Ronaldo Fonseca assina, hoje, ficha de filiação ao PSD, presidido no DF pelo empresário Paulo Octávio. Advogado e pastor evangélico, Fonseca foi deputado por dois mandatos e assumiu a secretaria-geral da Presidência da República no último ano do governo de Michel Temer.
O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) elegeu e empossou, ontem, os desembargadores eleitos para o comando da Corte para o biênio 2024-2026. Os desembargadores Jair Oliveira Soares e Sérgio Xavier de Souza Rocha foram eleitos para os cargos de presidente e de vice-presidente e corregedor, respectivamente, por unanimidade, ou seja, com o total de sete votos. Sinal de que não houve disputa, como a coluna revelou na edição de domingo. A cerimônia foi conduzida pelo decano, desembargador eleitoral Renato Guanabara Leal, no exercício interino da presidência. Entre as autoridades presentes, o governador Ibaneis Rocha, o presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), José Cruz Macedo, o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional DF (OAB-DF), Délio Lins e Silva Júnior. Também acompanharam a solenidade o procurador-geral de Justiça do DF, Georges Seigneur, a procuradora-geral do DF, Ludmila Galvão.
Em seu discurso de posse, o presidente do TRE-DF, desembargador Jair Soares, afirmou: “Conhecido autor diz que intenção sem ação é igual a nada. As ideias e intenções devem se manifestar em plenas realizações, sempre com atenção à ética e o respeito às leis”.
O ex-vice-presidente e ex-corregedor do TRE-DF Sebastião Coelho, que pediu aposentadoria durante o exercício dos cargos, acompanhou a solenidade de posse ontem. Ele deixou o TRE-DF em meio a críticas sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, e em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Que eles (Jair Soares e Sérgio Rocha) continuem sendo as pessoas que eles sempre foram: juízes capazes, íntegros, de vasto conhecimento jurídico e com a consciência social. São desembargadores que têm a perfeita noção do que acontece no nosso país”.
Os ex-presidentes do TRE-DF Humberto Adjuto Ulhôa e Mário Machado também retornaram à Casa para acompanhar a posse do novo comando da Corte. “A competência deles no Tribunal já é conhecida por todos nós e sabemos que tudo dará certo”, afirmou Ulhôa que se aposentou do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em dezembro de 2022. Mário Machado deixou o magistratura no ano anterior.
O presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Júnior, esteve nas duas posses do Judiciário ontem ao lado do secretário-geral da entidade, Paulo Maurício Braz Siqueira. A alguns advogados demonstrou que fechou posição. Seu grupo vai apoiá-lo na disputa pela presidência da entidade, no segundo semestre.
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