Por Ana Maria Campos — Ao participar da solenidade de abertura da segunda edição da Semana Nacional do Registro Civil do Poder Judiciário — “Registre-se!”, uma iniciativa que tem o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o corregedor de Justiça do DF, desembargador Mário-Zam Belmiro Rosa, afirmou que o cidadão só existe para a sociedade e para o Estado com o registro civil. “É por meio dessa certidão que o cidadão tem acesso a outros documentos, como a carteira de trabalho, a carteira de identidade, o título de eleitor e o Cadastro de Pessoa Física, o tão conhecido e necessário CPF”, destacou.
O TJDFT recebeu 1.020 pedidos de certidões, sendo 904 de nascimento e 116 de casamento. Houve, ainda, 773 certidões solicitadas no Distrito Federal por pessoas registradas em cartórios de outros estados, com retorno positivo, sendo 678 de nascimento e 95 de casamento. Foram emitidas, portanto, pelos Ofícios de Registro Civil das Pessoas Naturais do Distrito Federal, 200 certidões, sendo 173 de nascimento e 27 de casamento.
“Com isso, teremos cidadãos e cidadãs que não terão somente um trabalho, mas um emprego que lhes outorgue todos os benefícios daí decorrentes. Suas possibilidades de aposentadoria e acesso aos programas sociais se tornarão realidade. Seu direito de voto será exercido, e eles terão visibilidade e participação na sociedade”, disse o desembargador Mário-Zam Belmiro Rosa.
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Quebra de confiança
Ao prestar depoimento como testemunha arrolada pela Procuradoria-Geral da República na denúncia dos oficiais da Polícia Militar relacionada ao episódio de 8 de janeiro, o governador Ibaneis Rocha (MDB) colocou a responsabilidade no colo do ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres. Disse que não sabia a data da viagem dele para os Estados Unidos e que foi pego de surpresa ao saber que ele estava em Miami no dia da manifestação que resultou na invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes. “Foi uma quebra de confiança”, afirmou Ibaneis.
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Solidariedade na crise do Rio Grande do Sul
Servidores do Governo do Distrito Federal embarcaram, ontem, ao Rio Grande do Sul, para reforçar as equipes de assistência social do governo federal no atendimento às vítimas das enchentes e temporais que assolam o estado. Eles viajaram a bordo de voo da Força Aérea Brasileira (FAB). Os servidores fazem parte do quadro da Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) e têm preparo para atuar em calamidades. Inicialmente, vão trabalhar em Porto Alegre com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome na gestão de abrigos para auxiliar nas demandas decorrentes da tragédia.
“Fora do Distrito Federal, é a primeira vez que nós enviamos uma equipe de servidores para trabalhar presencialmente em um estado de calamidade”, afirma o secretário-executivo de Desenvolvimento Social, Jean Marcel Pereira Rates.
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Emendas solidárias
Dados da plataforma Siga Brasil mostram que o Rio Grande do Sul está em primeiro lugar no ranking de emendas parlamentares ao Orçamento de 2024. Os dados, de 9 de maio, revelam que já foram pagos R$ 1,84 bilhão em emendas parlamentares.
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Sessão solene
Por iniciativa da deputada federal Érika Kokay (PT-DF), Alberto Fraga (PL-DF) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF), a Câmara dos Deputados promoveu, ontem, sessão solene em homenagem aos 215 anos de aniversário da corporação.
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Homenagem
A enfermeira sanitarista Fátima Sousa, uma defensora do SUS, será agraciada com o título de cidadã honorária de Brasília. Nascida em São José da Lagoa Tapada, no interior da Paraíba, Fátima foi diretora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB), de 2014 a 2018. A solenidade será realizada em 23 de maio no plenário da Câmara Legislativa, por iniciativa da deputada distrital Dayse Amarilio (PSB).
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Siga o dinheiro — R$ 1,2 milhão
Foi o custo do investimento do GDF no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek na reforma dos banheiros. Os serviços foram executados em 16 estações com banheiros masculinos, femininos e para pessoas com deficiência.
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Só Papos
“O número de fake news correndo as redes sociais quadruplicou desde o início da tragédia no Rio Grande do Sul, segundo acompanhamento da USP. Por que a extrema direita aumenta tanto a disseminação de desinformação em períodos de crise?”
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta
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“Vale lembrar: na pandemia até o oxigênio de Manaus era de responsabilidade de Bolsonaro. E mesmo sendo fake news não censuramos a oposição. Não somos canalhas. Respondemos fake news com transparência e verdade, coisa que o governo Lula não tem”
Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ)