Depois da confusão envolvendo a liberação do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PB) da Papuda, o secretário de Segurança Pública e Paz Social, Edval Novaes, assinou na última segunda-feira o contrato para início do fornecimento de tornozeleiras eletrônicas ao sistema penitenciário do DF. O serviço de vigilância de presos que não podem desaparecer da mira das autoridades será realizado por tecnologia fornecida pela empresa UE Brasil Tecnologia Ltda, ao custo de R$ 11,6 milhões.
Segundo a assessoria de Novaes, a assinatura do contrato, publicado na edição de hoje do Diário Oficial do DF, nada tem a ver com o episódio envolvendo Loures – que deixou a prisão com uma tornozeleira de Goiás pela falta do equipamento no DF. A central de monitoramento dos criminosos vai funcionar nas dependências da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), a partir de agosto. Agora não deve mais faltar tornozeleiras, mesmo com a grande demanda provocada pelas operações da Lava-Jato e do trabalho de investigação sobre crimes no DF, que só cresce.
A empresa pode fornecer até 6 mil equipamentos de monitoramento, a depender das requisições da Justiça. É a primeira vez que o Distrito Federal contará com esse serviço idealizado para reduzir as superlotações das penitenciárias.
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