Rollemberg: “Vou me dedicar em dobro para compensar o tempo perdido no mandato”

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ANA MARIA CAMPOS

O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB) aguarda comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, em seguida, à Câmara dos Deputados para que a sua posse e de outros seis novos deputados seja marcada.

Com a decisão desta tarde (13) do STF sobre as chamadas sobras eleitorais, Rollemberg assumirá o mandato que vinha sendo exercido por Gilvan Máximo (Republicanos-DF).

Depois de acompanhar o julgamento no plenário, Rollemberg conversou com a reportagem do Correio e disse estar “feliz e sereno”. “Estou feliz porque, para todos os que respeitam a democracia, a Justiça é positiva, embora às vezes tardia”, afirmou.

O STF iniciou o julgamento em 2023, ainda tendo como relator o ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou e assumiu o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. O debate foca a distribuição das sobras dos votos para o cálculo das vagas na Câmara para quem não atingiu o coeficiente eleitoral.

O STF considerou que as regras em vigor nas eleições de 2022 eram inconstitucionais e o debate se concentrou na modulação da decisão, ou seja, se a mudança deveria valer desde a última eleição atingindo deputados que estavam no exercício do mandato ou apenas a partir do pleito municipal de 2024.

Com a demora na decisão, provocada por pedidos de vista e de destaques, os sete deputados que assumem agora perderam dois anos e dois meses de mandato. “Estou sereno porque terei apenas um ano e nove meses pela frente para trabalhar e vou me dedicar em dobro”, disse Rollemberg.

Desde 2023, Rollemberg exerce o cargo de secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Teve oportunidade de mergulhar no tema da agenda verde, o que deve moldar seu mandato na Câmara dos Deputados. “Quero ressaltar minha gratidão ao vice-presidente Alckmin e ao presidente Lula pela oportunidade de estar servindo ao Brasil no Executivo”, acrescentou.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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