Governador Rodrigo Rollemberg na luta pelas comissões - supersalários
Rollemberg Crédito: André Violatti Governador Rodrigo Rollemberg na luta pelas comissões - supersalários

Rollemberg é nomeado no gabinete da liderança do PSB no Senado

Publicado em CB.Poder

O Boletim Administrativo do Senado Federal trouxe, nesta quarta-feira (02/01), a nomeação do ex-governador Rodrigo Rollemberg no gabinete da liderança do PSB, partido ao qual é filiado desde 1985. Devido à função comissionada, o socialista, servidor de carreira da Casa com a função de analista legislativo, terá o “valor extra” de R$ 5.514,19 incorporado ao contracheque. O ex-chefe do Palácio do Buriti deve tomar posse em fevereiro, após um período de férias. Ele embarcou, hoje, para o Nordeste ao lado da ex-primeira-dama Márcia Rollemberg.

 

Ao voltar ao Senado, Rollemberg deve participar com mais intensidade das articulações políticas a nível nacional do partido, que adotará posicionamento de oposição ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL).

 

Na esfera local, a princípio, o ex-governador não realizará oposição sistemática à gestão Ibaneis Rocha (MDB). Entretanto, manterá o discurso em defesa do legado construído ao longos dos últimos quatro anos.

 

Em publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (02), por exemplo, o socialista comentou a notícia de que os salários dos servidores seriam depositados no segundo dia do mês. “Viu que não tem crise? Dinheiro na conta e ainda vai sobrar. Servidores da segurança já receberam com duodécimo de dezembro. Vai ficar mais de R$ 600 milhões na conta do FCDF [Fundo Constitucional do DF] depois de tudo pago. E os professores vão receber um terço relativo às férias. Do jeitinho que falamos”, disse.

 

O posicionamento online trata-se de mais um capítulo da acirrada discussão sobre o balanço dos números do GDF. Enquanto Rollemberg defende que deixou as contas no azul, com sobra orçamentária de R$ 600 milhões, o atual governador indica a existência de um rombo de R$ 3 bilhões.