Ribas
Ribas será segurança de Fábio Félix Foto: Ana Rayssa/Esp.CB/DA.Press - Na foto, o deputado Fábio Félix (PSOL). Ribas

Após comandar a Casa Militar no governo Rollemberg, Ribas será segurança de Fábio Félix

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Coluna Eixo Capital / Por Ana Maria Campos

O coronel, agora na reserva remunerada, que comandou a Casa Militar no governo Rollemberg será o segurança parlamentar do deputado Fábio Félix (PSol), o único representante da comunidade LGBT eleito para a Câmara Legislativa. A nomeação do coronel Cláudio Ribas foi publicada no Diário da Câmara de ontem. Ele vai ganhar uma gratificação CL-07 de R$ 4.528,47, mais a aposentadoria.

Raio X na segurança

No relatório final da transição, a equipe de Ibaneis contraria uma máxima do governo Rollemberg: a de que houve redução dos índices de assassinatos. Mesmo sem apresentar números, o grupo da transição aponta que houve aumento da violência, com mais assaltos e homicídios. Outro ponto ressaltado no texto: em quatro anos, o governo Rollemberg não adquiriu nenhuma viatura para a Polícia Civil do DF. Há ainda a ressalva de que há sete delegacias fechadas,15 operando em regime reduzido e apenas 16 atuando normalmente.

Convite

O governador Ibaneis Rocha (MDB) quer o deputado Cláudio Abrantes (PDT) como líder do governo na Câmara Legislativa. O convite oficial deve ser feito nesta semana. Abrantes foi o primeiro distrital a apoiar a campanha de Ibaneis, mas sonhava com a Presidência da Câmara. O novo governador quer tê-lo por perto.

Invasão no último dia do ano

A primeira importante operação da antiga Agência de Fiscalização (Agefis), agora batizada de DF Legal, deve ocorrer ainda nesta semana no Sol Nascente. O atual governo detectou uma invasão, que teria ocorrido no último dia de 2018, em terreno da Secretaria da Mulher na região onde seria construído um centro de formação. Tema recorrente e polêmico na campanha, a desobstrução de ocupações irregulares vai começar. Para o governador Ibaneis Rocha, a ação é o primeiro teste na preservação do patrimônio público sem excessos apontados pelos políticos na disputa eleitoral.

Com as bençãos de distritais e evangélicos

Em meio à polêmica sobre temas como casamento gay, Escola sem Partido e o presidente Jair Bolsonaro, o secretário de Educação, Rafael Parente, se reuniu ontem com 11 deputados distritais para apresentar seu projeto para a pasta. O encontro, na residência oficial de Águas Claras, foi coordenado pela deputada federal Paula Belmonte (PPS/DF), uma das madrinhas da nomeação de Parente. O objetivo da reunião foi quebrar o gelo e mostrar o preparo do secretário, que é especialista em educação. Muitos parlamentares que acabaram de tomar posse não o conheciam pessoalmente. Estavam lá: Rodrigo Delmasso (PRB), Jaqueline Silva (PTB), Fernando Fernandes (Pros), Leandro Grass (Rede), Hermeto (PHS), João Cardoso (Avante), Roosevelt Vilela (PSB), Reginaldo Sardinha (Avante), Jorge Viana (Podemos) e Cláudio Abrantes (PDT). Também participaram alguns pastores, entre os quais, Daniel de Castro e o Bispo Robson Rodovalho. Agora, Parente deve se reunir também com o Conselho de Pastores.

Flávia Arruda de olho na área social

A área de ação social deve ser dividida em duas, ambas subordinadas ao titular da pasta, Eduardo Zaratz (foto). Funcionário do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), ele foi assessor do ex-procurador-geral de Justiça do DF Leonardo Bandarra e na Casa Civil, com José Geraldo Maciel. Depois do escândalo da Caixa de Pandora, tornou-se titular da pasta. Depois, se mudou para Goiânia, assumiu a Presidência do PV em Goiás e atuou no governo do estado. A nomeação foi, segundo o governador Ibaneis Rocha, uma indicação da deputada Flávia Arruda (PR/DF), que tem pretensões de atuar fortemente no setor social.

Telma Rufino será servidora da Câmara Legislativa

Na recontagem dos votos, autorizada pela Justiça Eleitoral, Telma Rufino (Pros) acabou perdendo o mandato para Jaqueline Silva (PTB). Mas a ex-deputada permanece na Câmara Legislativa. Agora como servidora comissionada na liderança de seu partido, com função comissionada CL-14, correspondente a R$ 15.148,75. Se fosse parlamentar, receberia um subsídio de R$ 25.322,25.

Luzia de Paula também…

O salário da ex-deputada Luzia de Paula (PSB) será um quase de distrital. Lotada na liderança do partido na Câmara, ela vai ganhar R$ 19.761,77.

 

Siga o dinheiro

R$ 18.038,12

É o salário bruto dos secretários do GDF