O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) classificou como “perseguição política e ideológica” a ação de improbidade administrativa que resultou no afastamento do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe) da gestão do Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). Em entrevista ao programa CB.Poder desta segunda-feira (16/04), uma parceria entre a TV Brasília e o Correio, o socialista garantiu que “qualquer outro modelo, neste momento, traria um enorme prejuízo ao atendimento da população”.
Para Rollemberg, a decisão judicial que proibiu o Icipe de participar de contratos com o poder público por três anos não se justifica. “Nessa ação movida pela Marisa Isar [promotora de Justiça de Defesa da Saúde], eles não acusam os gestores de desvio de recursos, corrupção ou idoneidade. Questionam a forma de contratação. Isso já foi analisado pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF), que a considerou legal. Está muito claro que é uma perseguição política e ideológica”, pontuou.
O chefe do Buriti lembrou que o governo está prestes a inaugurar 202 novos leitos no centro médico. “Portanto, vamos trabalhar até o último minuto, com todas as nossas forças, no sentido de garantir que a gestão do Hospital da Criança continue sendo feita pelo Icipe. Se for preciso fazer algum ajuste ou um novo chamamento, faremos. Mas é muito importante a continuidade do modelo”.
Pré-candidato à reeleição, Rollemberg também comentou o cenário eleitoral. Ele não descartou uma aliança com o PDT, que desembarcou da base governista em outubro último e chegou a lançar o nome do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, ao Buriti — o distrital, contudo, abriu mão do projeto para tentar concorrer ao Senado na chapa do ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR). “As composições nacionais terão um reflexo muito grande nas estaduais. Se o PSB, eventualmente, apoiar a candidatura de Ciro Gomes, é claro que, naqueles estados onde o PSB tem governadores candidatos à reeleição, o natural será que o PDT os apoie”, argumentou.
O governador destacou que o PT está fora dos planos socialistas, a níveis nacional e local, garantiu torcer pela construção de uma coalizão “unificando todo o campo progressista em Brasília”, com PDT, Rede, PV, PCdoB e PHS, e alfinetou a postura de Joe Valle. “Fico impressionado com Joe querendo estar na turma da Lava Jato. O que está se passando na cabeça dele?”, cutucou.
O chefe do Palácio do Buriti ainda disse acreditar que, durante a campanha, conseguirá diminuir os índices de rejeição por meio do diálogo. Sobre os embates com o funcionalismo, afirmou ter a consciência tranquila. “Tenho muita convicção de que fui um bom governador para os servidores públicos”. Em relação à Polícia Civil, que reivindica o reajuste salarial de 37%, afirmou que as negociações foram atrapalhadas pelo Sinpol.
O governador adiantou que, na primeira quinzena de maio, anunciará a data do fim do racionamento de água, vigente desde janeiro de 2017. “Queremos esperar os reservatórios se estabilizarem, para fazermos as projeções de quanto será gasto de água entre junho e outubro, e para que voltemos a ter a temporada de chuva, com pelo menos parte do funcionamento de Corumbá IV”, explicou.
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