Eixo Capital/ Por Ana Maria Campos
Entrevista com Rodrigo Delmasso (PRB)
Está na disputa pela Presidência da Câmara?
Sim.
Qual é a sua bandeira?
O projeto com os pilares de fortalecimento da imagem da Câmara, aproximação da Câmara com a população, fortalecimento dos mandatos dentro da casa.
E como fazer isso?
Com uma gestão transparente, vamos fazer mais com menos. Vamos dar continuidade aos projetos Câmara em movimento, E-democracia, ampliar o acesso ao aplicativo da Câmara. Vamos implantar a TV Câmara e a Rádio Câmara.
E o que precisa?
Caso o governo Bolsonaro não privatize a EBC, minha ideia é fazer um contrato e fornecer os nossos canais, e pedir que transmitam as audiências das comissões.
Você foi um dos poucos reeleitos. Como avalia a renovação na Casa?
A renovação respeitou a vontade da população e também atende à nova legislação eleitoral que deu possibilidade para que os partidos que não fazem coeficiente tenham deputados.
Se eleito, você será um presidente da Câmara aliado, independente ou oposição a Ibaneis Rocha?
Aliado, respeitando a harmonia e a independência da Câmara. Numa oposição, quem sai prejudicada é a população. Não podemos fazer desse espaço uma disputa de poder, mas temos que respeitar as comissões e o colégio de líderes.
Qual é o principal tema a ser debatido no próximo ano?
Vamos protagonizar uma discussão que é a Reforma Tributária distrital, com uma discussão com setores da sociedade, principalmente do setor produtivo. Vamos aumentar o valor de compra dos salários dos brasilienses e fortalecer a economia do DF, mexendo nas alíquotas, equiparando-as a Goiás, para reduzir a guerra fiscal.
Acha que, com um governo Bolsonaro, a Câmara Legislativa, na próxima legislatura, será mais conservadora?
A sociedade, na sua maioria, é conservadora e elegeu seus representantes. A Câmara é um reflexo da sua sociedade.
O projeto Escola sem partido vai voltar à discussão na próxima legislatura?
Vai voltar naturalmente por causa do debate nacional. A Câmara Legislativa não vai se alijar desse debate. Quem tiver argumento para construir a maioria vai ganhar.