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Relembre as notícias mais marcantes da política no DF

Publicado em Eixo Capital

2020, o ano da pandemia

A pandemia chega, no fim de 2020, a 247 mil contaminações pelo novo coronavírus e 4,1 mil mortes no Distrito Federal. A crise começou em março, com infecções importadas por viajantes que chegaram da Europa. Mas, logo, espalhou-se. Não poupou a elite econômica e política na cidade. Tiveram covid-19 o presidente Jair Bolsonaro; vários ministros; uma comitiva inteira presidencial que voltava dos Estados Unidos; o governador Ibaneis Rocha; o vice-governador Paco Britto; secretários como os de Economia, André Clemente, do Governo, José Humberto Pires, de Segurança, Anderson Torres, de Educação, Leandro Cruz; 11 dos 24 deputados distritais; a senadora Leila Barros (PSB-DF); além dos deputados federais Luís Miranda (DEM-DF) e Paula Belmonte (Cidadania-DF). Entre os que perderam a vida estão o sociólogo Fernando Jorge Caldas Pereira e os empresários  Arnaldo Cunha Campos e Abdalla Jarjour.

Medida para isolamento

Ibaneis Rocha foi o primeiro governador a decretar medidas restritivas para manter a população em lockdown. As primeiras iniciativas ocorreram em março, com suspensão do trabalho presencial, fechamento de lojas, restaurantes, clubes, academias e cinemas. Uma medida judicial chegou a ser tomada para que o marido da paciente 01, primeira a ser contaminada, ficasse em isolamento.

Prisões na pandemia

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a cúpula da Secretaria de Saúde foi presa na Operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com apoio da Polícia Civil e autorização judicial.  A suspeita era de fraude em licitação e superfaturamento na compra de testes para detecção da covid-19.

Privatização da CEB

Apesar dos conflitos judiciais e ideológicos, a CEB Distribuição foi vendida em leilão. Venceu a Bahia Geração de Energia, do grupo Neoenergia, por R$ 2,515 bilhões, um ágio de 76,63% em relação ao valor inicial de R$ 1,4 bilhão. O GDF vai receber R$ 2 bilhões pelo negócio de uma só vez, em 2021, dinheiro que será destinado a investimentos. Um reforço à reeleição de Ibaneis Rocha.

Adeus, Frejat

Favorito na pré-campanha ao Palácio do Buriti de 2018, o médico Jofran Frejat não resistiu a um câncer de pulmão e morreu aos 83 anos. O ex-secretário de Saúde e ex-deputado federal foi um dos políticos mais queridos de Brasília.

Agnelo no foco

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagrou a Operação Alto Escalão, com cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão para apurar a prática de corrupção na compra de leitos hospitalares. Entre os alvos estão o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e o ex-secretário de Saúde Rafael Barbosa.

Repeteco

Como Benício Tavares em 2000, José Gomes (PSB) perdeu o mandato na Câmara Legislativa, por decisão da Justiça Eleitoral, por abuso de poder econômico envolvendo empresas prestadoras de serviços. A diferença é que Gomes conseguiu uma liminar do ministro Dias Toffoli, do STF, para permanecer no cargo.

Novidade

Pela primeira vez na história do DF, o presidente da Câmara Legislativa conseguiu se reeleger dentro da mesma legislatura. Com 22 votos, Rafael Prudente (MDB) foi reconduzido a mais dois anos de mandato. O vice, Rodrigo Delmasso (Republicanos), também permaneceu na função na Mesa Diretora.

Mandou bem

Pelo menos 15 países começaram a imunizar suas populações contra a covid-19, especialmente profissionais de saúde, idosos e pacientes com comorbidades graves. A vacina dá esperança de tempos melhores e mais tranquilos em todo o mundo.

Mandou mal

O mundo viveu um ano de pandemia pelo novo coronavírus, que deixou amigos e familiares afastados, contaminou 80 milhões de pessoas, provocou a morte de 1,7 milhão até agora, causou sofrimento, quebrou empresas, desestabilizou economias, criou desempregos e adiou sonhos.

A pergunta que não quer calar….

2021 será melhor
do que 2020?