Advogada Cláudia Maria Patrício Costa da Silva, 52 anos, e o marido, André Luís de Souza, 48 anos, primeiros casos de covid do DF.
Advogada Cláudia Maria Patrício Costa da Silva, 52 anos, e o marido, André Luís de Souza, 48 anos, primeiros casos de covid do DF. Instagram/Reprodução Advogada Cláudia Maria Patrício Costa da Silva, 52 anos, e o marido, André Luís de Souza, 48 anos, primeiros casos de covid do DF.

Primeiro caso de covid-19 aconselha: “Fique em casa. A dor não compensa”

Publicado em Eixo Capital
Coluna Capital/Por Ana Maria Campos

A advogada Cláudia Maria Patrício Vieira da Silva virou garota propaganda do GDF na campanha contra a covid-19. Aos 52 anos, ela foi a primeira paciente diagnosticada com a doença no DF e o primeiro caso de intubação no país. A contaminação ocorreu numa viagem à Europa, em fevereiro. Ela chegou de Londres e, em poucos dias, começou a sentir os primeiros sintomas. O marido, também advogado, André Luís de Souza, 48 anos, também foi infectado, mas não precisou ser internado.

A pandemia ainda era novidade quando o drama atingiu o casal. Ele não queria abandoná-la sozinha e a Procuradoria-Geral do DF chegou a mover uma ação para obrigá-lo a ficar em isolamento. Curada há mais de três meses depois da internação, Cláudia voltou para casa e, hoje, é um exemplo de luta contra essa doença que já tirou mais de 4,1 mil vidas só no DF. Em vídeos do GDF, a advogada aconselha: “Façam suas festas em casa. Sejam mais introspectivos. A dor não compensa”.

R$ 31 milhões da Lei Aldir Blanc para o setor cultural do DF

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF conseguiu empenhar R$ 31 milhões dos recursos destinados pela Lei Aldir Blanc para trabalhadores e micro e pequenas empresas do setor cultural que tiveram atividades interrompidas durante a pandemia.

O montante representa 86% do valor repassado pela União para o DF, um feito positivo diante da dificuldade de estados e municípios que terão de devolver uma bolada aos cofres federais porque não conseguiram instruir os processos. No DF, vão receber o benefício 2.656 pessoas físicas, jurídicas ou coletivos.

O secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, o Bartô, estava aliviado ontem. Ele criou uma força-tarefa na pasta para apressar a burocracia. Muitos artistas estavam desesperados por conta da crise no setor cultural causada pelo novo coronavírus.

Prorrogação

Por causa das dificuldades burocráticas, prefeitos e produtores culturais estavam engajados em buscar a prorrogação até dia 31 de dezembro de 2021 do prazo final para a utilização dos recursos da Lei Aldir Blanc pelos estados e municípios. Um projeto de lei, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), estabelece que os municípios terão até o dia 30 de junho de 2021 para destinar a verba.

Menção honrosa

Na Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o esforço de servidores foi tão grande para a liberação dos recursos da Lei Aldir Blanc que o titular da pasta, Bartolomeu Rodrigues, decidiu criar uma solenidade para prestar uma homenagem aos responsáveis pela instrução dos processos. Os nomes dos 92 servidores e estagiários envolvidos no serão publicados no Diário Oficial com uma menção honrosa.

Siga o dinheiro

R$ 456.693.655,49

Esse foi o montante empenhado até agora pela Secretaria de Saúde do DF para o programa de enfrentamento da covid-19. Representa 90,78% do total autorizado no Orçamento de 2020, segundo levantamento do gabinete do deputado Chico Vigilante (PT). Significa uma perda de R$ 46,6 milhões do montante previsto.

A pergunta que não quer calar….

Qual palavra define seu sentimento em 2020?

Aposta

O advogado Luís Felipe Belmonte garante que o Aliança sai do papel. “O partido ficará pronto em tempo hábil e é expressivo o número de pessoas relevantes que nele estão e estarão. Estamos no prazo e com grandes progressos. Creio ser um pouco precipitado falar em ‘despedida do Aliança’”, afirma em resposta à nota da coluna de ontem, segundo a qual o presidente Jair Bolsonaro deve se filar ao PP ou ao PTB.

Só papos

“Ministro, o senhor nem teve autonomia de escolher o diretor da PF ou de defender a execução da pena da condenação em segunda instância (mudou de ideia?), então, me desculpe, menos. Faça isso e daí conversamos”

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro

“E, por falar em escolhas… Por que você escolheu trabalhar para o Grupo Odebrecht? Não coloco o Brasil à frente do ego (digo, “biografia”). Trabalho não para dar entrevistas, para dar mais resultados do que opiniões, para tirar menos fotos, para tirar mais recursos do crime organizado”

Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça