Primeiras-damas do DF
Primeiras-damas do DF Barbara Cabral, Minervino Junior, Vinicius Cardoso Vieira e Edy Amaro/CB/D.A Press Primeiras-damas do DF

Primeiras-damas se destacam nas gestões de governadores do DF

Publicado em Eixo Capital
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

Reza a cartilha política que marido e mulher não se nomeia em cargo público porque é quase impossível demitir. Mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) não ligou para isso. Designou ontem a primeira-dama, Mayara Noronha, para comandar como secretária de Estado a área social. A advogada, mãe do caçula de Ibaneis, Mateus, de um ano e meio, vai coordenar um setor fundamental nesses tempos de pandemia de coronavírus. A escolha foi uma sinalização de Ibaneis de que quer total controle dos programas sociais. Para isso, tirou da função um indicação da deputada Flávia Arruda (PL-DF).

Companheira de uma vida

Impossível pensar em Joaquim Roriz sem se lembrar da esposa, Weslian, que o acompanhou até morte por 60 anos. Ela era uma primeira-dama carismática, muito religiosa e chegou a substituir o marido nas eleições ao Palácio do Buriti em 2010. Não era seu perfil. Mesmo assim, ela foi para o segundo turno com Agnelo Queiroz (PT).

De esposa a brilho próprio

Na gestão de José Roberto Arruda, Flávia Arruda também desempenhava um papel na área social. Antes da Operação Caixa de Pandora, quando a gestão acabou, ela assumira um programa na Band sobre projetos sociais. Chegou a concorrer a vice na chapa de Jofran Frejat em 2014. Na última eleição, foi a deputada federal mais votada do DF.

Empresária na área social

De socialite e empresária, Karina Cury virou primeira-dama de uma hora para a outra, quando Rogério Rosso foi eleito para o mandato-tampão na Câmara Legislativa. No poder, fazia indicações e tinha uma participação na área social. Chegou a pensar em concorrer a cargo eletivo, mas desistiu e foi indicada por Rosso para integrar como vice a chapa de Rollemberg. Não deu certo. Depois assumiu uma função da administração do socialista, antes de romper com o então governador.

Atendimento para mulheres

A médica Ilza Queiroz exerceu com discrição e sem ostentação o papel de primeira-dama. Como é da área de saúde, esse era seu principal foco. Um dos projetos que a ginecologista, obstetra e acupunturista acompanhava era a Carreta da Mulher, que fazia atendimentos ginecológicos ou outras consultas e exames voltados para a mulher.

De olho na saúde e cultura

Mulher de Rodrigo Rollemberg há 40 anos, Márcia sempre exerceu influência no trabalho do marido. Com a personalidade e opiniões fortes, ela acompanhava bastante as áreas de saúde, cultura e social. Rollemberg chegou a discutir na transição nomeá-la para um cargo no governo, mas teve receio da repercussão negativa.

Troca de elogios

O ministro Gilmar fez um elogio nas redes sociais à condução das medidas no DF para conter a disseminação do novo coronavírus. “Governadores como @IbaneisOficial têm dado notáveis exemplos de eficiência na gestão da crise da #COVID19. O DF largou na frente na adoção de medidas de isolamento, como a antecipação das férias escolares e a suspensão de eventos públicos. Devemos congratular essas iniciativas”, escreveu. Ibaneis retribuiu. “Ele é do bem”, disse o governador à coluna.

Com fé

Nesta semana, a palavra fé vai emoldurar a fachada do Manhattan Plaza todas as noites, em uma mensagem de esperança em relação ao fim da pandemia do novo coronavírus. A direção do hotel vai usar a iluminação dos quartos para produzir a imagem. O Manhattan suspendeu as operações no final de março — e pode ser usado em programas do GDF, como o Brasília Palace, também integrante da rede, que já foi cedido para hospedar idosos que vivem em situação inadequada durante a pandemia. O preço das diárias ainda está sendo discutido em contrato. A assessoria da Paulo Octávio diz que serão valores bem abaixo do mercado.

Só papos

“Ele (Mandetta) parece bem consciente do problema e das ações urgentes necessárias. Mas tenho sentido certa letargia em transformar o diagnóstico e as intenções em ações efetivas. Fala-se em testes em massa, mas eles não chegam. Fala-se em reforço orçamentário aos centros de saúde locais, mas eles não chegam”.

Senador José Serra (PSDB-SP), ex-ministro da Saúde, em entrevista à revista Exame

”Continuo respeitando e admirando o trabalho do ministro Mandetta que tem cumprido papel excepcional em defesa da vida dos brasileiros. O que nós queremos é que o Brasil não passe pelo que a Espanha e a Itália passaram e pelo que os EUA estão passando”

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do partido de Mandetta