A primeira missão que o governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) delegou ao presidente da Terracap, Julio César Reis, é a realização da licitação para reforma do autódromo Nelson Piquet. Até agora, Reis foi o único integrante do primeiro escalão de Rollemberg reconduzido por Ibaneis. Será uma PPP. Para concluir a pista e construir boxes, o custo seria de R$ 52 milhões. Mas o projeto prevê mais infraestrutura, com arquibancadas e centro médico. O aporte de recursos da Terracap será de R$ 14 milhões. A iniciativa privada custeará as obras e poderá explorar a área por 30 anos, com a possibilidade de instalação de clubes de motos e de carros, com restaurantes e bares temáticos. Ibaneis quer a Fórumula 1 em Brasília, em 2021. Precisa, no entanto, atender os padrões de segurança exigidos pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), como os dos autódromo de Interlagos.
Ibaneis Rocha fez uma série de escolhas para a sua equipe em que levou em conta indicações nacionais. Na próxima semana, o governador eleito deve começar a ouvir presidentes de partidos e deputados para sugestões sobre a composição do governo. Agora começa a parte mais difícil: atender uma lista imensa de demandas.
Aliados do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) acreditam que ele dará espaço em sua equipe a todos os que foram parceiros na campanha, mesmo aos que perderam a eleição, como os deputados Raimundo Ribeiro (foto) e Wellington Luiz, do PMDB. O deputado federal Vitor Paulo (PRB/DF) também deve exercer uma função. Ribeiro é sempre lembrado para a área de justiça, cargo que exerceu no governo Arruda, mas a pasta já tem dono, o atual ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha.
No meio político, há uma aposta de que Gustavo Rocha, o braço direito de Michel Temer na área jurídica, é um nome forte para a próxima vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do DF, no quinto constitucional reservado a advogados. A aposta é de que, com o fim do auxílio-moradia, magistrados optem pela aposentadoria, antes da compulsória.
O ex-ministro do Meio Ambiente Sarney Filho aceitou o convite para exercer o cargo na Secretaria de Meio Ambiente depois de uma conversa persuasiva com Ibaneis Rocha. Perdeu a eleição ao Senado no Maranhão, junto com a irmã, Roseana Sarney, também derrotada e pretendia se dedicar à advocacia ambiental. Chegou sem intenção de ficar no GDF e acabou dizendo sim. Ibaneis espera de Sarney o que ele faz bem: a defesa do meio ambiente sem travas ao desenvolvimento, que ocorra de forma sustentável. Projetos de compensação ambiental são um dos pontos fortes do ex-ministro.
A reunião com o presidente eleito Jair Bolsonaro e os 20 governadores, iniciativa de Ibaneis Rocha, foi gestada na viagem a São Paulo quando o governador eleito do DF esteve com os colegas João Doria (PSDB) e Wilson Witzel (PSC), respectivamente, de São Paulo e do Rio de Janeiro. Foi um lance de Ibaneis para iniciar a aproximação com o novo presidente e também liderar, como anfitrião, um conselho de governadores para que possam discutir pautas comuns com projeção amplificada. Rodrigo Rollemberg adotou a mesma estratégia e promoveu várias reuniões na residência Oficial de Águas Claras.
O futuro secretário de Educação, Rafael Parente, apoiou a candidatura da Paula Belmonte (PPS/DF) à Câmara. Ele e o pai, Pedro Parente, são amigos da futura deputada e do marido dela, Luiz Felipe Belmonte, suplente do futuro senador Izalci Lucas (PSDB/DF). Rafael chegou a dar declarações na campanha de Paula, divulgadas na campanha. O nome dele foi sugerido pela parlamentar a Ibaneis Rocha.
O ex-governador José Roberto Arruda afirma que não indicou Jaime Alarcão, coordenador da campanha de Celina Leão (PP), ao cargo de secretário de Mobilidade do governo Ibaneis. “Como ex-governador, sei o meu lugar. Não tento emplacar ninguém”, afirmou à coluna. Arruda disse que Ibaneis e a futura primeira-dama, Mayara Noronha, estiveram em sua casa para uma visita “com muito carinho”. “Agradecemos o gesto e disse a ele de como vemos o DF. Mas não cometeria nunca a deselegância de tentar emplacar alguém”, afirmou. E completou: “Sei que a Flavia como deputada eleita e presidente do PR, poderá ser ouvida, mas isso não ocorreu até agora”. Alarcão era o braço direito de Márcio Machado no governo Arruda, o secretário responsável pelas obras
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