Por Ana Maria Campos — Para quem ouviu rumores e fofocas sobre um suposto rompimento do casal 01 do poder no Distrito Federal, a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, esclareceu no Instagram: “Sim, estivemos mesmo separados – “estivemos” e já reatamos. Falando mais do mesmo, estou casada, é preciso esclarecer isso porque a insanidade humana está achando que tem autonomia pra sair inventando história e ficar por isso mesmo”. Mayara disse que desativou o perfil nas redes sociais por alguns dias, como costuma fazer em janeiro. Voltou, mas vai sumir novamente por uns dias para não desviar o foco de um curso que estava fazendo. Ainda sobre o relacionamento com o governador Ibaneis Rocha, ela fez uma declaração enigmática: “A política e suas sujeiras englobam exatamente isso, jogo de isca, interesses e fraquezas, das mais diversas. Quando um fracassa alguém nas redondezas se dá bem e comemora, e eu sei lá, mas eu nunca gostei de dar esse gostinho pra inimigo!”.
O sistema pode matar?
A execução com sofrimento de um condenado por homicídio nos Estados Unidos, Kenneth Smith, na semana passada por método inédito de asfixia com nitrogênio reacendeu o debate no Brasil sobre pena de morte. As discussões nas redes sociais são contundentes. Mas à medida que cresce a criminalidade e a violência no país aumenta o apoio à execução de condenados por assassinatos.
O desafio da dengue
Governar é enfrentar obstáculos. Depois da pandemia e do 8 de janeiro, o grande desafio do governador Ibaneis Rocha no momento é melhorar a vida das pessoas no surto de dengue. Não é fácil. O governo está adotando medidas. Mas o momento é crítico no DF.
Seguindo os passos…
Se o presidente da OAB-DF, Delio Lins e Silva Jr, resolver se candidatar em 2026, poderá seguir os passos do governador Ibaneis Rocha (MDB) e do ministro Maurício Corrêa, que se tornaram conhecidos como representantes dos advogados e foram longe na atividade política.
Ala feminina do PSD-DF debate enfrentamento à violência contra mulheres
As mulheres brasileiras são a maioria no eleitorado brasileiro (mais de 52%) e chefiam 50,8% dos 75 milhões de lares no país. Mas têm salários menores, pouco acesso aos cargos de chefia e acúmulo de tarefas domésticas e profissionais. E estão longe dos principais postos políticos, apesar de representarem 46,2% dos filiados das agremiações nacionais. O país tem apenas 12,1% de prefeitas e 16% de vereadoras e somente 311 mulheres foram escolhidas pelo eleitorado no pleito de 2022, o que corresponde a apenas 18,2% do total de eleitos. Paralelo a isso, muitas ainda enfrentam a violência doméstica, que tem contornos trágicos no DF. Em 2023, o número de feminicídios dobrou em relação a 2022, passando de 17 para 34. As tentativas de feminicídio cresceram 110%, saltando de 37 para 78.
O crime foi o que mais cresceu na capital do país em um ano. Para debater estas questões, a base feminina do PSD-DF realizou, neste sábado (27), o primeiro “Diálogos PSD Mulher”, no Manhattan Plaza Hotel. O tema central do encontro foi o enfrentamento da violência contra a mulher – incluindo um olhar preventivo e inclusivo. Deborah Carvalhido, presidente do PSD Mulher-DF, agradeceu aos parceiros do evento e disse que o projeto Diálogos PSD Mulher DF foi pensado para levar mais informações às mulheres de todo o Distrito Federal. “No ano passado, o feminicídio foi uma mancha na história do DF, com o maior crescimento percentual no País. Por isso, nesta primeira edição, vamos debater este tema, que não tem uma fórmula mágica, mas é multidisciplinar. Passa por segurança pública, rede de creches e humanidade, entre outros fatores”, afirmou.
Maior bancada no Senado
Presidente do PSD-DF, Paulo Octávio cumprimentou as participantes e saudou as organizadoras do evento. Depois, fez uma análise do trabalho do partido na construção de uma nova política. “O partido quer crescer e precisa contar com cada uma de vocês. Hoje, o PSD tem a maior bancada feminina no Senado, com seis parlamentares”, disse.
Depoimento
O evento terminou com o emocionante depoimento da advogada Maura Mariano, que contou sua história. Ela foi vítima de uma tentativa de feminicídio pelo ex-companheiro que, armado, invadiu sua casa em companhia de outros homens, amarrou suas filhas e tentou matá-la a tiros. A palestra emocionou a todos e deixou no ar uma questão: até quando a sociedade vai permitir que distorções como o machismo intimidem, agridam e matem as mulheres brasileiras?
Mandou bem
A chegada da primeira remessa da vacina contra a dengue ao Brasil marca o início de uma campanha histórica de imunização! A prioridade é vacinar crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. O Brasil se destaca como o primeiro país a disponibilizar essa vacina no SUS.
Mandou mal
Segundo o Boletim Epidemiológico da dengue divulgado pela SES, com dados de 31 de dezembro a 20 de janeiro, o Distrito Federal atingiu cerca de 16 mil casos prováveis nesse período, o que representa aumento de 646% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o DF registrou
2,1 mil casos.
Enquanto isso… Na sala de Justiça
O 02 da Abin, delegado Alessandro Moretti, ex-braço direito de Anderson Torres, na berlinda pela espionagem no mundo político, assumiu cargo no GDF em 2018, quando o também delegado da Polícia Federal Cristiano Barbosa era o secretário de Segurança Pública do DF. Foi no governo Rollemberg. Antes disso, entre 2016 e 2018, Moretti foi secretário de Segurança do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na presidência do ministro Francisco Falcão. Tem experiência em inteligência e relações políticas com diferentes personagens.
Só papos
“O ex-presidente é um desocupado. Não é que ele atrapalha o governo, é uma coisa meio panfletária, descompromissada com as coisas, fake news e advoga uma tese quase incivilizatória. Quem não é democrata não deve participar da eleição” — Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
“Ele (Alckmin) quando estava governando São Paulo era muito preocupado com merenda escolar e com o Rodoanel” — Ex-presidente Jair Bolsonaro