Por Ana Maria Campos — A presença do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) a eventos do MDB tem despertado a impressão de que o tucano está de mudanças. Reduzido, o PSDB já não oferece os mesmos benefícios do passado e nem conta mais com liderança no Senado.
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Constituintes voltam ao palco da Assembleia Nacional
Valmir Campelo, ministro aposentado do Tribunal de Contas da União (TCU), e a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia participaram, ontem, da sessão solene no Congresso pelos 35 anos da Constituição Federal, promulgada pela Assembleia Nacional Constituinte em 5 de outubro de 1988. Eles integravam a bancada do DF na Constituinte que contava também com os deputados à época Augusto Carvalho, Márcia Kubitschek, Francisco Carneiro, Geraldo Campos, Sigmaringa Seixas e Jofran Frejat e os senadores Meira Filho, Pompeu de Souza e Mauricio Corrêa.
“Foi muito emocionante voltar ao Congresso e lembrar daqueles tempos”, conta Campelo, o segundo parlamentar mais assíduo na Constituinte, com 912 votações, atrás apenas do então presidente da Câmara, Ulysses Guimarães. Ele contou à coluna que só perdeu uma e por um motivo justo: o filho Ricardo Sérgio sofreu um acidente de carro e precisou ser hospitalizado.
Saudades das eleições
Valmir Campelo e Maria de Lourdes Abadia não desistiram da política. O ex-presidente do TCU disse à coluna que tem saudades de disputar uma eleição. Ele completa 79 anos em 22 de outubro, com muita disposição. Já foi administrador regional de Brazlândia, Gama e Taguatinga, secretário de Estado, deputado, senador, ministro do TCU e vice-presidente do Banco do Brasil. Mas ainda falta alguma coisa.
Celebração à democracia
A cerimônia ocorreu com sabor especial nesses 35 anos: num momento em que o país se recupera das tentativas de golpismo e de ameaças à democracia. É um momento para relembrar a célebre frase de Ulysses Guimarães no discurso na promulgação da Constituição: “Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. Amaldiçoamos a tirania aonde quer que ela desgrace homens e nações.”
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Tentativa de golpe
Pela segunda vez, estão usando o nome da deputada Dayse Amarilio (PSB) para aplicar golpes pelo celular. É aquela tentativa manjada de usar a foto da pessoa e se passar por ela para pedir dinheiro para os contatos. Pior que ainda tem gente que cai. Por isso, a distrital avisa: não é ela.