Coluna Eixo Capital/Por Ana maria campos
O policial civil Nino Moraes, que acompanha o governador Ibaneis Rocha, em toda a sua agenda, exerce muita influência na área de segurança pública, segundo a avaliação de integrantes das polícias Militar e Civil. Até promoções na PM passam por ele.
O coronel Júlio César Lima de Oliveira foi pego de surpresa com a exoneração da chefia da Casa Militar na última segunda-feira. Ele tentava um encontro com o governador Ibaneis Rocha para reclamar de um suposto poder paralelo no órgão, quando viu que estava fora. Nem chegou a conseguir a audiência. O oficial estava no posto com a chancela do secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, e do deputado distrital João Hermeto (PHS), oriundo da PM.
O deputado distrital Daniel Donizet é mais novo tucano no DF. Eleito pelo PTC, ele aceitou convite do presidente do PSDB/DF, senador Izalci Lucas, e vai se filar à legenda. Muita gente acreditava que o caminho do distrital era o PSL, do presidente Jair Bolsonaro, mas ele tomou outro rumo.
Depois do embate sobre a transferência do líder do PCC, Marcos Camacho, o Marcola, para o Presídio Federal de Segurança Máxima no DF, o governador Ibaneis Rocha (MDB) esteve ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, na comemoração pelos 30 anos do STJ. Mas sem crise. O assunto agora será tratado na Justiça.
O Mandado de Segurança ajuizado no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, na última sexta-feira, em que o governador Ibaneis Rocha pede acesso ao processo que originou a transferência do Marcola para o DF foi distribuído inicialmente para o desembargador federal Olinto Menezes, mas o magistrado se considerou suspeito para julgar o caso. A filha dele trabalha no escritório de Ibaneis.
O Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF (Sindepo) convocou para a próxima terça-feira reunião para discutir a questão da paridade dos salários da categoria aos da Polícia Federal. A proposta foi encaminhada à União, mas empacou, especialmente agora que o GDF perdeu R$ 700 milhões do Fundo Constitucional, relacionados ao Imposto de Renda dos servidores das forças de segurança. Como será a reação dos policiais civis? O Sindepo foi contemplado com a nomeação dos dois primeiros colocados da lista tríplice eleita pela classe para o comando da Polícia Civil do DF, mas a pressão da base será grande.
Depois de desembarcar do avião que a trouxe da viagem a Israel na comitiva do presidente Jair Bolsonaro, a deputada Bia Kicis (PSL/DF), vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, participou ontem da audiência sobre a Reforma da Previdência, em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, foi sabatinado. Aposentada pela Procuradoria-geral do DF, Bia será uma das defensoras da aprovação da medida no Congresso. Aliada de Bolsonaro, ela é amiga de Paulo Guedes, o grande defensor da reforma no governo, e o apresentou ao presidente.
Entre os 116 parlamentares presentes na CCJ ontem, três deputadas do DF: além de Bia Kicis (PSL/DF), que é titular na comissão, Flávia Arruda (PR/DF) e Érika Kokay (PT/DF), que são suplentes, acompanharam a exposição do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Por ter aprovado um Projeto de Lei na Câmara em tempo recorde, a deputada federal Paula Belmonte (PPS/DF) conquistou 20 pontos, totalizando 88, no ranking do site politicos.org.br e se tornou a parlamentar mais bem avaliada do país. Paula Belmonte também é vice-presidente da CPI do BNDES. O segundo parlamentar de Brasília mais bem colocado é o senador José Reguffe (sem partido), que alcançou 78 pontos e é o oitavo no cenário nacional. São considerados critérios como participações em sessões, trabalho legislativo e renúncia a benefícios e cota parlamentar.
Começa em maio o processo, conduzido pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR), de formação da lista tríplice para a escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, do próximo procurador-geral da República. As inscrições ocorrem entre seis e 15 de maio. A votação será em 18 de junho. Mais do que tudo será um teste de popularidade da atual chefe do MPF, Raquel Dodge. Bolsonaro não é obrigado a respeitar a escolha da classe, mas nomear alguém sem liderança no Ministério Público pode inviabilizar o trabalho da PGR.
Os integrantes da comitiva do presidente Jair Bolsonaro, entre os quais a deputada Bia Kicis (PSL/DF), assistiram no voo de volta de Israel ao filme 1964: Brasil entre armas e livros. O documentário, com um viés de direita, foi produzido pelo grupo gaúcho Brasil Paralelo, especializado em história brasileira. O filme reúne entrevistas sobre o momento político de 1964 que teria levado à tomada de poder pelos militares para evitar que o então presidente João Goulart instalasse o comunismo no país, tese defendida por Bolsonaro. Obviamente o documentário provocou grande controvérsia nas redes sociais, especialmente com a efeméride do 31 de março. “Só a verdade constrói. Recomendo fortemente que assistam”, disse Bia, no Twitter.
Em meio à discussão sobre o regime militar, a Câmara Legislativa realiza hoje uma comissão geral para debater os 55 anos do golpe de 1964. A iniciativa é do deputado Leandro Grass (Rede). Começa às 15h.
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