Coluna Eixo Capital, publicada em 15 de novembro de 2024, por Ana Maria Campos
Depois da explosão do homem-bomba na Praça dos Três Poderes, o Governo do Distrito Federal decidiu reforçar as investigações com tecnologia e inteligência para evitar novos ataques radicais na capital do país e também chegar mais rapidamente a envolvidos nesses episódios. A Polícia Civil do DF vai criar, aos moldes da Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado), a Divisão Antiterrorismo (DAT). A estrutura vai contar com dois delegados e 23 agentes da PCDF.
O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, em contato com o governador Ibaneis Rocha (MDB), e com a vice-governadora Celina Leão (PP), já tomou providências com o delegado-geral da Polícia Civil, José Werick, para a criação da nova divisão.
Sandro Avelar afirma que a competência para investigações sobre terrorismo é da Polícia Federal. Mas a segurança pública do DF vai se colocar a serviço desse desafio, uma vez que parece não ter fim a onda de radicalismos e extremismos, iniciada em 2022, com os incêndios no centro da cidade no dia da diplomação do presidente Lula, seguidos pela tentativa de explosão de um caminhão pipa no aeroporto de Brasília e, depois, o 8 de janeiro de 2023.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e o ministro Alexandre de Moraes se reuniram ontem com a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, para falar sobre os desdobramentos do atentado da noite da última quarta-feira na Praça dos Três Poderes. Celina colocou o Governo do Distrito Federal à disposição e demonstrou boa vontade de cooperar com o Supremo Tribunal Federal.
Investigadores da Polícia Federal tiveram contato com familiares de Francisco Wanderley Luiz, o homem que tentou atirar bombas no STF, em Santa Catarina, e ouviram relatos de que ele tinha fixação com o ministro Alexandre de Moraes. Desejava assassiná-lo.
Primeiro colocado na lista tríplice eleita pela classe, o procurador-geral de Justiça, Georges Seigneur, foi reconduzido pelo presidente Lula a mais dois anos de mandato. A atual gestão termina em 12 de dezembro.
O governador Ibaneis Rocha (MDB), a primeira-dama, Mayara Noronha Rocha, e o filho do casal, Mateus, de cinco anos, estiveram ontem em visita ao Vaticano. Durante a benção que receberam do Papa Francisco, Ibaneis o convidou para visitar Brasília em 21 de abril do próximo ano, quando a cidade completa 65 anos.
O Senado Federal se tornou a mais nova instituição a aderir ao selo “Racismo, aqui não!”, durante uma cerimônia no gabinete da Diretora-Geral do Senado, Ilana Trombka. Criado em 2009 pelo publicitário João Silva, o selo representa uma mobilização contra práticas racistas, promovendo a inclusão e o respeito à diversidade em ambientes de trabalho, educação, cultura, esporte e lazer. Trata-se de um Certificado de Compromisso Social. “Precisamos estar cientes de que este selo nos coloca na obrigação de lutar para fortalecer a instituição no combate ao racismo e, além disso, é importante compreender a necessidade de tornar os negros e negras mais visíveis”, explicou Ilana. Ao adotar o selo, o Senado Federal se junta a um esforço coletivo para enfrentar e combater o racismo, promovendo uma cultura de respeito e inclusão. Essa iniciativa é um passo importante na construção de ambientes onde a diversidade é valorizada e as práticas discriminatórias são firmemente rejeitadas, reforçando o compromisso das instituições públicas na luta pela igualdade racial.
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