Ricardo Pio

Polícia Civil confirma que funcionário da Latam foi morto por ciúmes

Publicado em CB.Poder

Bruno Lima

 

Investigações da 1ª Delegacia de Polícia Civil (Asa Sul) confirmaram que o funcionário da Latam Ricardo Pio Rodrigues, 42 anos, foi morto por ciúmes. A corporação concluiu o inquérito sobre o assassinato no Parque da Cidade e prestou esclarecimentos sobre o caso na tarde desta segunda-feira (30).

 

De acordo com o delegado Ataliba Neto, o autor do disparo que matou Ricardo é Frederico Bruno da Silva, 42 anos. Ele estava preso desde o dia 2 deste mês. O suspeito tinha um relacionamento com a vítima havia dois anos e meio e cometeu o crime porque se sentia humilhado após o término do namoro, de acordo com a Polícia Civil.

 

Os dois trabalhavam juntos. Frederico vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil. Ouvido no dia em que o corpo foi encontrado, ele mentiu durante o depoimento. Aos investigadores, disse que, na noite do crime, chegou em casa por volta de 21h30 e não havia mais saído. No entanto, os registros de entrada e saída do condomínio em que o suspeito mora mostram que ele deixou o local às 00h51 e só retornou as 02h05.

 

Diante das imagens, Frederico confirmou que foi até o local, mas disse que apenas procurou por Ricardo durante vinte minutos e depois foi embora. Ele nega ter participado do assassinato, mas a polícia não tem mais dúvidas sobre a motivação e autoria do crime.

 

A 1ª D.P. também teve acesso a imagens de câmeras de segurança da área central de Brasília que mostram o carro de Frederico entrando no Parque da Cidade. O corpo de Ricardo foi encontrado por vigilantes no estacionamento 2 da área, entre o Pavilhão de Exposições e uma pista de corrida, no dia 22 de dezembro.

 

 

Amigos das vítimas contaram que Frederico é uma pessoa possessiva e extremamente ciumenta. A arma do crime, um revólver calibre 32, não foi encontrado. “Além das testemunhas, encontramos algumas mensagens no celular da vítima que mostravam essa possessividade e a vontade de Ricardo de se libertar do relacionamento. Também havia mensagens humilhantes da vítima para o autor”, contou Ataliba.