Por Luana Patriolino — O executivo Josmar Verillo, um dos principais parceiros da Transparência Internacional no Brasil e fundador da ONG Amarribo, é alvo de um inquérito em tramitação na 15ª Vara Federal em Brasília por suposto vazamento de informações sigilosas da Operação Lava-Jato. Segundo as acusações, ele teve acesso a dados confidenciais de termo aditivo ao acordo de leniência da J&F antes mesmo da homologação do documento pela Justiça.
Desenrolar
O empresário foi integrante do Conselho de Administração da Paper Excellence, que já negociava a compra da Eldorado Celulose com a J&F, e seria beneficiada pela venda de 100% da empresa, como condição imposta pelo acordo de leniência. Verillo confessou que teve acesso aos dados do termo aditivo ao acordo de leniência da J&F, concorrente da Paper, em depoimento na 2ª Vara Empresarial e de Arbitragem do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Quem é
Josmar Verillo é um dos fundadores da Amarribo, uma ONG de São Paulo que tem como bandeira o combate à corrupção. A entidade se aproximou da Transparência Internacional e até de setores do Ministério Público Federal (MPF) no início da Lava-Jato. A associação seria uma das instituições que fariam a curadoria que geriria os recursos bilionários provenientes das multas da operação. A coluna tentou contato com o empresário pelos contatos da Amarribo disponíveis na internet, mas não obteve retorno.
Representatividade
Distrital mais votado da história da CLDF, o deputado Fábio Felix (Psol) desembarca, hoje, no México, para ministrar um curso sobre representatividade na política. No local, outras 150 lideranças LGBTQIAP também compartilharão suas experiências na política. A viagem é patrocinada pelo Victory Institute, sem uso dos recursos públicos. “É uma grande honra ter sido convidado a compartilhar a experiência do nosso mandato e da nossa campanha com 150 lideranças do México, que se preparam para disputar as eleições e ocupar a política institucional. Me sinto muito feliz em poder fortalecer as nossas lutas ao redor do mundo”, disse o deputado à coluna.
Combate à violência
O deputado distrital Wellington Luiz (MDB), presidente da CLDF, apresentou um projeto de lei para a criação de um banco de dados para registrar informações de pessoas condenadas por violência contra a mulher no DF. A proposta abrangerá pessoas condenadas por crimes específicos contra a mulher, como feminicídio, estupro, lesão corporal, perseguição, violência psicológica e invasão de dispositivo informático. “Com a criação deste banco de dados, estamos fortalecendo as políticas de combate à violência de gênero, garantindo uma resposta efetiva e impedindo a reincidência dos agressores”, afirmou o parlamentar à coluna.
Rendeu
O bloco brasiliense Eduardo e Mônica reuniu 120 mil pessoas em São Paulo neste carnaval. Em Brasília, contando os eventos pré-feriado, a banda conseguiu um público de cerca de 14 mil foliões. O cantor do grupo, Rony Meolly, disse que o objetivo era preparar um evento especial em 2024. “O bloco transformou cada cidade que passou em festa! Estamos ansiosos para compartilhar mais momentos de alegria, boa música e diversão em cada uma de nossas apresentações”, comemorou.
Ainda sobre o carnaval
A Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP-DF) afirmou que carnaval do DF não teve nenhum registro de violência sexual. Para a campanha Folia com Respeito, o trabalho preventivo foi fundamental para o compromisso de combate ao assédio na capital. “É muito positivo saber que as mulheres tiveram a liberdade de curtir sem a preocupação de serem importunadas ou assediadas sexualmente. Todas devem se sentir acolhidas e seguras. Um passo fundamental disso é a melhoria das informações sobre seus direitos”, disse Veranne Magalhães, presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da OAB-DF, uma das entidades que apoiou a iniciativa.