Pedro Grigori
O debate sobre soluções para problemas identificados nos setores cultural e econômico do DF fez parte da agenda do candidato do PSD ao Buriti, Rogério Rosso, nesta sexta-feira (24/8). Durante a manhã, o postulante ao GDF participou de reunião com representantes da Associação Brasiliense das Empresas de Gás (Abrasgás). Além de ouvir reivindicações sobre a regularização das atividades do setor, o candidato elencou ações para diminuir o preço do botijão de gás ainda no começo de um eventual governo.
Para isso, Rosso pretende diminuir os gastos com o transporte rodoviário. “Metade do gás usado no DF vem de Goiânia, e a outra parte de Paulina (SP). Sempre por caminhões. Com o gasoduto de Brasília funcionando ou utilizando a linha de trem do DF, já reduzimos em até 30% o custo do transporte, o que impactaria na ponta, diminuindo o preço do gás para as famílias do DF”, afirmou.
No começo da tarde, Rosso almoçou no restaurante Buddy, na 413 Sul, com representantes do setor cultural. O projeto de lei que pretende alterar o texto da Lei do Silêncio, discutido na Câmara Legislativa desde 2015, esteve na mesa. “Eu sou músico, então é importante dizer que existem tecnologias de isolamento de som que fazem com que não vaze nada de barulho para fora”, afirmou. Contudo, o postulante do PSD ao Buriti destacou a importância de estimular o setor cultural na capital federal. “Não temos um setor específico para entretenimento e shows. Precisamos criar um ou estimular que um setor já existente crie possibilidade de diversas atividades culturais”, explicou.
Nesta quinta-feira, o senador Cristovam Buarque (PPS) sofreu críticas durante caminhada da campanha de Rogério Rosso no Setor Comercial Sul (SCS). Hoje, a agenda de Rosso foi, em grande parte, entre quatro paredes, mas o postulante do PSD ao GDF garante que a discussão de Cristovam foi um fato isolado e que toda a equipe vem sendo bem recebida por onde passa.
Um manifestante pró-Lula chamou o senador de “golpista” e de “traidor”. Cristovam votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e Rosso presidiu da comissão especial do processo que culminou no afastamento da petista. “O impeachment teve o respaldo do Supremo Tribunal Federal, que manteve todas as decisões da Câmara (dos Vereadores) e do Senado. A constituição foi cumprida, não entendo que golpe é esse”, afirmou Rosso, que ainda destacou que PT e MDB estão juntos em campanhas majoritárias em diversos estados.
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