Eixo Capital // Por Ana Maria Campos
A covid-19 é o pior inimigo nas eleições. Nos Estados Unidos, afundou a reeleição do presidente Donald Trump. Aqui, dois candidatos de capitais chegam ao segundo turno infectados com o novo coronavírus. Guilherme Boulos (PSol) testou positivo ontem. Seu adversário, o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), teve e se recuperou, mesmo em tratamento para câncer. É um vitorioso. Em Goiânia, Maguito Vilela (MDB), líder nas pesquisas, chega ao segundo turno lutando para deixar o hospital, onde está intubado e fazendo hemodiálise. O oponente, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), também teve e se recuperou. No Rio, Eduardo Paes (DEM) foi diagnosticado em maio, no início da pandemia, tratou-se em casa e se curou.
Na Câmara Legislativa, a pandemia chegou forte. Dos 24 distritais, 10 foram contaminados em cerca de nove meses de pandemia. São eles: Cláudio Abrantes (PDT), Daniel Donizet (PL), Rodrigo Delmasso (Republicanos), Eduardo Pedrosa (PTC), Iolando Almeida (PSC), Jaqueline Silva (PTB), Leandro Grass (Rede), Martins Machado (Republicanos), Rafael Prudente (MDB) e Reginaldo Sardinha (Avante). A proporção é de 41,67%. Se esse percentual fosse equivalente à população do DF, teríamos 1,25 milhão de pessoas infectadas. O boletim divulgado ontem, pela Secretaria de Saúde, indicou que 227 mil casos foram confirmados. Ontem, o deputado Roosevelt Villela (PSB) comunicou que uma servidora de 48 anos de seu gabinete, que estava internada em um hospital particular, morreu em decorrência de covid-19. A deputada Arlete Sampaio (PT), que é médica sanitarista, comentou nesta semana: “Não se pode baixar a guarda. Não se pode nem em pensar em atividades que possam gerar aglomerações”.
O ex-deputado federal Rogério Rosso, hoje diretor internacional da União Química, esteve, ontem, em audiência com a ministra da Agricultura, Teresa Cristina. Os dois são amigos e foram líderes juntos — ela, do DEM; e ele, do PSD — na legislatura passada. Rosso está à frente das negociações para a produção da vacina russa Sputinik V, contra covid-19. “Foi apenas um bate-papo, um café. Nada sobre a vacina”, diz o ex-deputado. E elogia: “Ela é ótima pessoa. É a pessoa certa no lugar certo”.
“O presidente da República, Jair Bolsonaro, me chama ao dever, me dá uma missão, e eu vou cumprir. A nossa campanha, com esse pedido, se enobrece, se engrandece e se dignifica. Com Deus, pela família e pelo Rio”
Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito do Rio de Janeiro
“O atual prefeito do Rio se diz o mais fiel dos bolsonaristas. Mas, os cariocas sabem que, uma vez traíra, sempre traíra. O povo não suporta mais a incompetência, a omissão e as mentiras do pior prefeito da história do Rio”
Eduardo Paes (DEM), ex-prefeito e candidato a novo mandato no Rio de Janeiro
Wederson Moreira, auditor do TCU, candidato à Presidência do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis)
Sim, o comando vai mudar, porque a atual diretoria não teve a capacidade de compreender que o Sindilegis é o sindicato mais importante do país. Ele está dentro do Congresso Nacional, tem os melhores servidores nos seus quadros e sua atuação pode ser muito maior do que tem sido. Está em jogo a continuidade de um sindicato omisso, que perdeu milhares de filiados, ou a mudança para um sindicato atuante, proativo, aguerrido e transparente.
Integramos as carreiras mais importantes da República, e é necessário ter o reconhecimento à altura. Depois do aumento da alíquota da Previdência e das perdas com inflação, não há mais servidores públicos com renda alta no Brasil. Os salários estão defasados e o moral, baixo, diante de tantos ataques desrespeitosos de autoridades do país. Infelizmente, são pessoas que não conhecem o serviço público e fazem críticas infundadas.
Perdemos muito na Reforma da Previdência e temos que atuar para que não haja novas perdas na Reforma Administrativa. Temas como estabilidade do servidor, contratação por concurso público e redução de salário são inegociáveis. E, temos que resgatar o respeito das autoridades em relação aos servidores e a qualidade do serviço público.
Não. Porém, o Congresso Nacional é composto por agentes políticos, e não compreender isso é ficar fora do jogo. O Sindilegis está dentro da Casa que representa a democracia e a política brasileira, e temos que tirar proveito dessa proximidade com a política. A boa política traz bons resultados para a sociedade, e o sindicato deve participar dela.
A defesa intransigente do serviço público e dos servidores públicos da Câmara dos Deputados, Senado Federal e Tribunal de Contas da União, tão atacados pelas reformas que visam destruir o serviço público. O serviço público de qualidade é o principal objetivo de todos nós, servidores, e é o maior bem que a sociedade pode ter.
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