A Polícia Federal cumpriu, nesta quinta-feira, três mandados de prisão e oito de busca e apreensão contra uma organização criminosa que atuava no parcelamento urbano ilegal em área rural da União no Distrito Federal. A ação faz parte da Operação Colônia, deflagrada hoje, que também contou com dezenas de medidas cautelares contra os suspeitos.
A investigação começou depois de denúncias, feitas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU), de que as irregularidades estivessem ocorrendo na Fazenda Sucupira, no setor Kanegae (Riacho Fundo I). A apuração ficou a cargo da Delegacia de Meio Ambiente da Polícia Federal no DF.
A estimativa é de que os criminosos tenham recebido R$ 3 milhões com o esquema. Eles criaram loteamentos em áreas que fazem parte da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central – que é Unidade de Conservação Federal – sem licença ou liberação de órgãos competentes.
Para manter o esquema em funcionamento, os suspeitos abriam empresas de administração e corretagem de imóveis com uso de laranjas. Aos compradores, eles prometiam que a terra seria regularizada.
Os suspeitos podem responder por crime contra a administração pública, uso de documento falso, falsidade ideológica, crime ambiental e lavagem de dinheiro. As penas, se somadas, vão de 7 a 29 anos de reclusão.
Compradores também podem responder civil e criminalmente à Justiça Federal, além do risco de terem as casas demolidas.
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