DA COLUNA EIXO CAPITAL
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) virou alvo de uma espécie de delação de seus aliados na campanha de 2014. Os candidatos que receberam doações da UTC, intermediadas pelo petebista, não pretendem esconder que o dinheiro chegou na campanha de 2014 pelas mãos dele. O dinheiro entrou depois da CPI da Petrobras, da qual Gim participou como vice-presidente. Somado a esse fato, há o depoimento do dono da UTC, Ricardo Pessoa, contra o ex-parlamentar. Para a força-tarefa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, essa conduta tem nome: corrupção e lavagem de dinheiro. Por enquanto, o caso está sob investigação.
Escanteio
Durante a campanha de 2014, o apoio de Gim aos candidatos de sua coligação foi tão grande que muita gente acreditou que o senador seria o candidato natural ao Palácio do Buriti depois da desistência de José Roberto Arruda. O nome preferido pelo grupo, no entanto, foi Jofran Frejat (PR).
Currículo apreendido
Os investigadores da Lava-Jato encontraram, durante busca e apreensão na Casa da Dinda, nos documentos do senador Fernando Collor (PTB-AL), um currículo de Paulo Roxo, apontado pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, como o homem que foi a São Paulo definir os detalhes da doação para as campanhas do grupo de Gim Argello (PTB-DF). Gim tentou emplacá-lo em cargos do governo Dilma.