O presidente do Instituto Hospital de Base, Ismael Alexandrino, e o superintendente administrativo da unidade, general da reserva Manoel Pafiadache, estiveram ontem com o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, na equipe de transição federal. Os dois militares têm uma relação próxima. Conversaram sobre a experiência da gestão por meio de serviço social autônomo, implementada no instituto. Mourão ficou de visitar pessoalmente o hospital, que está no centro da polêmica da campanha sobre ser ou não extinto. “Na transição federal, há uma busca por modelos alternativos bem-sucedidos de gestão para a saúde. Fomos mostrar o nosso trabalho”, conta Alexandrino.
Dois temas discutidos à exaustão no período eleitoral não são pontos pacíficos na equipe de transição: o fim da Agência de Fiscalização (Agefis) e do Instituto Hospital de Base. Pode ser que o governador eleito do DF, Ibaneis Rocha, (MDB) reveja essas questões. A Agefis deve ser mantida, com uma pequena mudança. Passaria a contar com um representante nas administrações regionais, mais próximo da comunidade. Para agilizar as compras de medicamentos, alguns aliados de Ibaneis defendem o formato criado no Instituto Hospital de Base. É o caso, por exemplo, do futuro secretário de Obras, Izídio Santos Júnior. Embora não seja a área de atuação do engenheiro civil, ele reconhece que melhorar o atendimento médico é o grande desafio do próximo governador.
Um dos nomes cotados para assumir a Secretaria de Saúde é o secretário executivo do Ministério da Saúde, Adeilson Loureiro. Indicação do PP.
A advogada Renata Amaral, única candidata na disputa pela Presidência da OAB/DF deste ano, ganhou o apoio da ativista Maria da Penha, a líder dos direitos humanos que deu nome à lei de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica. Renata lidera uma chapa com maioria feminina. A proximidade com Maria da Penha não vem de agora. Renata e a sócia, Ilka Teodoro, advogam em causas de direitos das mulheres.
O futuro secretário de Obras, Izídio Santos Júnior, garante que sua relação é com o governador Ibaneis Rocha. Nada a ver com o presidente do MDB, Tadeu Filippelli, tampouco com o ex-governador José Roberto Arruda, dois políticos que fizeram carreira em canteiros de obras.
Em entrevista coletiva ontem, o futuro chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, mostrou que será mais um integrante do primeiro escalão do governo Ibaneis a participar das discussões sobre a política para a segurança pública. A área já conta com um secretário forte, o delegado Anderson Torres, e um chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que comandou a Polícia Civil do DF por quase oito anos, o deputado Laerte Bessa (PR/DF). Coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Novacki, atual secretário executivo do Ministério da Agricultura, se animou ontem quando a conversa migrou para a segurança pública. “Bandido será tratado como bandido”, afirmou.
Coordenador da pré-campanha de Jofran Frejat (PR) e aliado de Ibaneis Rocha (MDB), Fernando Leite esteve com José Roberto Arruda na disputa de 2006, foi um dos principais integrantes da equipe de Joaquim Roriz e tem uma ótima relação com Tadeu Filippelli. Presidente da Caesb no governo Roriz, volta ao cargo pelas mãos de Ibaneis.
A Câmara Legislativa está se preparando para uma guerra. A Casa comprou 20 trajes, escudos de alto impacto e capacetes, para proteção contra tumultos. Despesa total de R$ 46.510.
Será possível instituir a alegria por lei? O presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), apresentou projeto para criar o “Dia Mundial da Felicidade”. Pela proposta, a data, a ser comemorada em 20 de março, fica incluída no calendário oficial do DF. Na justificativa, Joe afirma que a efeméride foi criada em 2012 pela assembleia geral das Nações Unidas (ONU), por reconhecer a relevância da felicidade e do bem-estar como metas universais e inspirações para políticas públicas em todo o mundo.
O desembargador eleitoral Souza Prudente condenou o Sindicato dos Servidores de Saúde (SindSaúde) a pagar uma multa de R$ 90 mil pelo descumprimento de decisões judiciais que impediam a entidade de veicular propaganda negativa contra o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) durante a campanha. O dinheiro deve ser recolhido ao Fundo Partidário. Mas ainda cabe recurso.
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