Na polêmica sobre a interrupção da performance do dançarino Maikon Kempinski, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ficou do lado da Polícia Militar. O procurador Antônio Ezequiel Araujo Neto, que está respondendo pela Procuradoria dos Direitos do Cidadão, enviou ofício ao comandante do 6° Batalhão, Alexandre Bruno da Rocha, para prestar solidariedade, diante da polêmica do caso. Em ofício, o procurador trata o artista como “contraventor” pela cena de nudismo em frente ao Museu da República.
“Conforme ficou demonstrado, o referido contraventor promoveu a referida exibição em público, em presença de turistas, idosos, crianças e demais pessoas do povo”. Antônio Ezequiel recomenda que a “diligência” da PM se repita em todas as situações semelhantes. No último fim de semana, policiais militares impediram a apresentação e irritaram o artista que reclamou de ter seu cenário destruído por estar nu. O governador Rodrigo Rollemberg e o secretário de Cultura, Guilherme Reis, pediram desculpas públicas a Maikon.
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