ANA MARIA CAMPOS
A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa deve pegar fogo nesta semana. E não é apenas pela denúncia e prisão de sete oficiais da Polícia Militar do DF acusados de conspirar pela invasão da sede dos Três Poderes em 8 de janeiro. O depoimento desta quinta-feira (24) será com o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid.
O militar foi convocado, com base em requerimento dos deputados Fábio Félix (PSOL) e Chico Vigilante (PT), presidente da CPI. Quando esteve na CPMI dos Atos Golpistas no Congresso, Mauro Cid não falou nada, usando a prerrogativa constitucional por estar sob investigação.
Agora a expectativa dos deputados distritais é que, como novo advogado, o criminalista Cezar Bittencourt, Mauro Cid adote outra estratégia. “Queremos que ele nos diga como surgiu no Palácio do Planalto o clima para atos golpistas”, afirma Fábio Félix.