Por Ana Maria Campos — O presidente Lula lembrou, em tom emocionado, do amigo Luiz Carlos Sigmaringa, no momento do anúncio de que o ministro Ricardo Lewandowski assumiria o ministério da Justiça e Segurança Pública. Advogado e ex-deputado federal, que morreu em decorrência de uma leucemia, só não virou ministro do STF porque não quis. “É a única pessoa na face do planeta Terra que recusou. E ele dizia da forma mais singela possível: ‘presidente, eu não estou preparado para ser ministro da Suprema Corte, me deixa aqui onde estou’. E ele não foi, enquanto está cheio de gente no mundo dos advogados brigando para ter um cargo importante desse”.
O advogado Luis Carlos Sigmaringa era amigo pessoal do presidente Lula. Pescavam juntos, trocavam confidências pessoais e políticas. Era da extrema confiança do petista. A amizade era tão grande que Sig, como era conhecido, foi um dos que mais se revoltou com a condenação e prisão de Lula. Não se conformava e dizia que a Lava-Jato estava invadindo direitos fundamentais. Dizia isso no auge do sucesso da operação, comandada por Sergio Moro. Morreu em dezembro de 2018, no Natal. Lula não foi liberado da prisão para acompanhar o enterro do amigo. Sig era filiado ao PT e tinha relação de amizade com o lado antagônico, com José Serra, Fernando Henrique Cardoso e outros tucanos.
Um dado positivo: o programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, reduziu em quase 25% os casos de internação por hipertensão. É que muitos pacientes não tomavam a medicação ou faziam de forma incompleta antes de ter acesso ao programa que dá o remédio de forma gratuita ou com desconto de até 90%. No caso da diabetes, a redução dos casos hospitalares foi de cerca de 15%.
O bloco parlamentar PSOL/PSB, formado pelos deputados Max Maciel, Fábio Félix e Dayse Amarilio, pediu a mudança do comando do Metrô-DF, depois do ocorrido ontem com o incêndio em um vagão em Águas Claras, nas proximidades da Estação Concessionárias. Em nota, os deputados da oposição dizem que ano de 2023 “foi marcado por sucessivos problemas operacionais, falta de manutenção e graves ocorrências que colocaram a vida da população em risco. Um dos modelos de transporte mais seguros e qualitativos para a população tem se tornado um pesadelo em muitos contextos”. E sustentam: “Não há mais condições políticas e confiabilidade para a permanência da atual gestão do METRÔ-DF. É preciso uma mudança urgente, além da retomada de investimentos, expansão da malha metroviária e manutenção da empresa pública”. Para os distritais, a precarização das condições do metrô faz parte de uma estratégia para a privatização.
R$ 45.995.996,00 Foi o montante investido na operação do metrô entre 2021 e 2023. O valor corresponde a apenas 10,76% do total aprovado na Lei Orçamentária nesse período, que chegou a R$ 427.281.348.
A pergunta que não quer calar A eventual privatização do metrô do Distrito Federal vai ser positiva para o passageiro?
Não tem vida fácil para a governadora em exercício Celina Leão (PP). Quando está no cargo, vários problemas precisam ser contornados: 8 de janeiro, temporais com alagamentos, incêndio em vagão do metrô e uma epidemia de dengue.
Neste momento, Flávio Dino tem um poder extremo: é senador da República, ministro da Justiça e Segurança Pública e ministro do Supremo Tribunal Federal.
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