Marcelo Ferreira/CB/D.A Press
Por Ana Maria Campos
“Mesmo divergindo do meu opositor, nossa campanha respeitou as regras eleitorais e o processo democrático. Vou recorrer da decisão confiante em que a justiça vai prevalecer”, diz Leandro Grass
Com surpresa. O julgamento estava 5×0 a meu favor, rejeitando a ação movida pelo meu adversário. Alguns desembargadores mudaram o voto e o resultado foi 4×2, decidindo pela minha inelegibilidade. Estou tranquilo, pois tenho a convicção de que fiz uma disputa eleitoral limpa, de baixo custo financeiro e sem abuso de qualquer tipo de poder. Mesmo divergindo do meu opositor, nossa campanha respeitou as regras eleitorais e o processo democrático. Vou recorrer da decisão confiante em que a justiça vai prevalecer.
Como a decisão ainda não foi publicada, não é possível precisar os argumentos do acórdão. O voto do relator rejeitava a ação do meu adversário, que alegava disseminação de fake news. Mas o que fizemos durante a campanha, na comunicação e nos debates, foi demonstrar as contradições entre suas promessas e realizações. Em nenhum momento, promovemos notícias falsas nem atacamos a honra pessoal de qualquer candidato.
O decreto estabelece critérios para investidura no cargo, os quais cumpri quando tomei posse. O que a norma determina é que eu comunique ao Ministério da Cultura, assim que a decisão for publicada, quando conheceremos seu teor e seus efeitos. O acórdão, que sequer foi publicado, não transitou em julgado, cabendo recurso e suspensão. Diante disso, não há efeitos sobre a minha permanência no cargo de presidente.
Será protocolado logo que for publicado o acórdão do TRE-DF.
Não, pois confio na justiça e na verdade. O que está acontecendo só me dá mais ânimo. Eu amo Brasília e quero o melhor para a nossa gente. Mais do que nunca, estou empenhado em unir pessoas, ideias e propostas para livrar nossa cidade de tudo o que estamos passando. Vivemos o pior momento da história. O Distrito Federal foi o palco dos crimes do 8 de janeiro; sofre com a omissão local no enfrentamento da dengue; tem um dos piores transportes do mundo; uma imensa população em situação de rua; as salas de aula estão abarrotadas; e a população sofre com uma das maiores cargas tributárias do Brasil. Isso precisa acabar.
Recebi ligações e mensagens de lideranças de diferentes campos políticos — da esquerda, do centro e da direita, entre deputados, senadores, ministros, prefeitos, governadores e presidentes de partidos. Também de representantes de entidades, movimentos sociais, empreendedores, jornalistas, sindicatos e lideranças religiosas. Sem contar as inúmeras pessoas que se manifestaram pelas redes sociais e me encontraram nas ruas desejando força. Foram muitas. Todas indignadas com o que ocorreu. Eu me senti honrado e acolhido. Esse movimento não fortalece apenas uma possível candidatura, mas simboliza a preocupação com a Justiça, a democracia e o futuro do Distrito Federal.
Se, em 2022, Lula era o candidato com mais condições de vitória, em 2026 ele…
A senadora Leila Barros (PDT-DF) integrou a comitiva do presidente Lula que viajou à Itália…
Da coluna Eixo Capital/Ana Maria Campos Num momento em que a esquerda precisa de renovação,…
Por Ana Maria Campos, Em defesa da educação A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá,…
Por Arthur Souza, Após uma tentativa frustrada de realizar a segunda reunião, a Comissão Parlamentar…
Por Arthur Souza, Após o Correio antecipar, no último domingo, detalhes do projeto de lei…