O governador Ibaneis Rocha (MDB) desistiu de nomear o ex-deputado distrital Rogério Ulysses para um cargo de diretoria na Casa Civil. O ex-parlamentar, condenado por envolvimento na Caixa de Pandora, havia sido indicado para a Diretoria de Programas e Operações, da Subsecretaria de Desenvolvimento Regional e Operações nas Cidades, da Secretaria Adjunta das Cidades da Casa Civil.
Nos próximos dias, Ibaneis tornará sem efeito a nomeação de Rogério Ulysses. Como a condenação do ex-distrital já transitou em julgado, ele não poderia sequer tomar posse. Ulysses foi condenado por improbidade administrativa e a sentença já transitou em julgado, ou seja, não cabem mais recursos. Agora, a Justiça vai cobrar R$ 493.872,83 por enriquecimento ilícito, multa civil e danos morais.
O ex-deputado está com os direitos políticos suspensos por oito anos e proibido de contratar com o Poder Público pelo mesmo período. Na esfera penal, o processo está em fase de alegações finais, com prazo para a defesa se manifestar até 4 de fevereiro. O caso será julgado pela 7ª Vara Criminal de Brasília. As audiências de instrução foram realizadas no começo de 2016.
No cargo de diretor da Diretoria de Programas e Operações, da Subsecretaria de Desenvolvimento Regional e Operações nas Cidades, da Secretaria Adjunta das Cidades da Casa Civil, ele teria um CNE-07, correspondente a R$ 4.684,66.
O governo informou que a nomeação de Rogério Ulysses está em análise na Controladoria-Geral do DF. Uma emenda ao Regime Jurídico Único do Servidor Público do DF, proposta pelo ex-distrital Chico Leite (Rede), estabelece como requisito para nomeação de comissionado ser ficha limpa.