Entre equipamentos fundamentais para salvar vidas em UTIs, 80% não são submetidos a manutenção adequada. Estão quebrados, encostados ou funcionando precariamente. É o que aponta auditoria do Tribunal de Contas do DF. Para concluir um relatório de 69 páginas, com imagens e depoimentos de servidores, técnicos fizeram vistorias em 11 hospitais e unidades da Secretaria de Saúde, em contratos, que estavam em vigor entre outubro de 2015 e março deste ano. O alvo eram equipamentos de UTI, como monitores cardíacos e eletrocardiógrafos, ventiladores pulmonares, aspiradores cirúrgicos, oxímetros de pulso, incubadoras e berços aquecidos. Um exemplo: no Hospital da Asa Norte (Hran), quatro leitos de UTI Neonatal estão bloqueados, entre outros motivos, por falta de incubadoras. Enquanto isso, onze equipamentos desse tipo estão quebrados. Outro problema apontado: No Hospital da Ceilândia, 62% dos equipamentos cobertos pelo Contrato de manutenção estavam com defeitos. Com 69 páginas, a auditoria foi aprovada por unanimidade pelo plenário do Tribunal de Contas do DF.
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