O DFTrans rescindiu o contrato com a empresa Defender, responsável pela operação do sistema de bilhetagem automática. Para assumir os serviços, contratou a Brasfort, segunda colocada na licitação realizada pelo órgão em 2016. A terceirizada, de propriedade da família do deputado Robério Negreiros (PSD), assumiu os empregados da Defender e ficará encarregada do trabalho, com a emissão de cartões de transporte e atendimento ao público.
Vai receber R$ 11.276.341,32 até abril, com possibilidade de renovações anuais até 2021. O DFTrans cancelou o vínculo com a Defender, na última quinta-feira, com base em conclusão de processo administrativo sob o argumento de descumprimento de cláusulas contratuais.
Depois da deflagração da Operação Trickster, que apontou fraude no sistema de bilhetagem, a Controladoria do DF recomendou que todas os serviços do DFTrans fossem fiscalizados com lupa.
Contestação
A Defender questiona a anulação do contrato em ações na Justiça e no Tribunal de Contas do DF, mas ainda não obteve êxito para continuar a trabalhar. Em 2017, a Defender recebeu R$ 13.322.889,44, segundo dados levantados no sistema de gestão do orçamento, pelo gabinete do deputado Chico Vigilante (PT).
Mais de R$ 1 bi em nove anos
A Brasfort Administração e Serviços, contratada agora pelo DFTrans, recebeu neste ano R$ 5,9 milhões do governo. Desde 2010, a empresa faturou R$ 47,6 milhões referentes a contratos com a administração pública. A empresa do grupo que mais
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