À Queima-roupa // Deputado Eduardo Pedrosa (PTC)
O senhor fez um pedido ao governo do DF de prioridade na vacinação de pessoas com síndrome de Down. Qual foi a repercussão?
Fiz um pedido ao governo e a repercussão foi grande, pois vai atender ao pleito de muitas pessoas.
Tem ideia de quantas pessoas serão beneficiadas no DF?
No DF, há cerca de 10 mil pessoas com síndrome de Down.
Por que essa parcela da população deve passar na frente de quem tem outras comorbidades graves?
Na verdade, essas pessoas não vão passar na frente de quem tem comorbidades graves. Elas estarão inseridas nesse mesmo grupo. Essas pessoas têm uma pré-disposição de ter cardiopatias; por isso, são um grupo de alto risco. Alguns estudos dizem que o risco de morte desse grupo é 10 vezes maior.
Como é em outros países?
No Reino Unido, na Colômbia e nos Estados Unidos, por exemplo, as pessoas com síndrome de Down estão no grupo prioritário, e, agora, no DF também.
Não há risco de surgirem lobbies para várias categorias passarem à frente na vacinação?
Acredito que não. É uma situação excepcional, e as pessoas terão bom senso para avaliar o grupo em que estarão inseridas. E, caso alguma injustiça aconteça, como nesse caso, vamos trabalhar para resolver e para que cada um seja vacinado de acordo com o risco.