Os distritais aprovaram, nesta quinta-feira (28/06), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019. Na prática, a proposta prevê receitas e despesas para o próximo ano, além de metas do governo. Herança ao candidato vencedor da corrida pelo Palácio do Buriti, o projeto estima R$ 39,8 bilhões aos cofres públicos. A verba será aplicada, entre outros itens, a nomeações e obras em setores prioritários, como Mobilidade, Saúde e Cultura. No valor total, estão incluídos R$ 220 milhões para reajustes, a depender da concretização da entrada dos subsídios em caixa.
Em afago às bases e ao funcionalismo, os deputados sugeriram mais de 150 emendas à proposição. Por meio das alterações, por exemplo, eles aumentaram o número de convocações de concursados, inicialmente previsto em 3.143 — 3.010 na estrutura do Executivo e 133 na do Legislativo. A assessoria da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof), entretanto, ainda não conseguiu dimensionar os acréscimos. Apesar dos atos dos parlamentares, o GDF não é obrigado a acatá-los caso sobrecarreguem os cofres.
A LDO 2019 determina prioridade a 12 programas. Na Mobilidade Urbana, o montante será dividido entre a recuperação de pontes, viadutos e passarelas; a ampliação da DF-140, em São Sebastião; o início da construção de duas novas estações de metrô em Samambaia; além da condução das obras nas vias dos Eixos Oeste, que ligam Ceilândia, Samambaia e Taguatinga ao Plano Piloto, e Norte, por onde transitam, principalmente, moradores de Planaltina, Sobradinho, Varjão, Itapoã, Paranoá, Setor Habitacional Taquari e condomínios.
No setor de Saúde, o destaque é a previsão de recursos para a construção do Hospital de Especialidades Cirúrgicas e Centro Oncológico de Brasília. O projeto do centro médico indica uma unidade hospitalar com 172 leitos de internação — 20 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) —, consultórios multidisciplinares, alas para tratamento de quimioterapia e radioterapia e salas de cirurgias.
Estão na lista de prioridades, ainda, Segurança, Educação, Cultura, Infraestrutura, Sustentabilidade, entre outros. A LDO, contudo, não especifica o valor dos recursos para cada setor. A divisão da receita acontece na Lei Orçamentária Anual (LOA), votada em dezembro.
Pelas estimativas da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, em 2019, o Executivo local gastará R$ 15,1 bilhões do Tesouro e R$ 14 bilhões do Fundo Constitucional do DF com pessoal. Ao custeio de serviços, serão destinados R$ 7,7 bilhões. Cerca de R$ 1,1 bilhão ficarão concentrados em investimentos em obras e programas.
No projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019, o GDF apontou previsão de R$ 39,8 bilhões aos cofres públicos, com valores provenientes do Tesouro Distrital e do Fundo Constitucional — caixa integrado por recursos da União.
— Divisão do montante
— Concursos e nomeações
O valor destinado às despesas de pessoal inclui o montante necessário para a nomeação de 3.143 profissionais — 3.010 na estrutura do Executivo e 133 na do Legislativo. Ainda nessa fatia, estão previstos R$ 220 milhões para reajustes do funcionalismo
— Receita líquida prevista com tributos em 2019
ICMS: R$ 8,4 bilhões
IPTU: R$ 824,6 milhões
IPVA: R$ 1,089 bilhão
ISS: R$ 1,7 bilhão
ITBI: R$ 425,7 milhões
ITCD: R$ 117 milhões
Multas e juros de tributos: R$ 106,5 milhões
TLP: R$ 157,4 milhões
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