Por Ana Maria Campos — O Distrito Federal foi a unidade da federação com mais eleitores na disputa pelos conselhos tutelares. Com um registro de 232 mil votos, a marca de maior número absoluto de votos entrou para a história. Superou o número de São Paulo e Rio de Janeiro, que computaram 202,3 mil e 128,9 mil votantes. Espírito Santo e Santa Catarina foram os com menos eleitores: 7.761 e 9.794, respectivamente. Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), o desembargador Roberval Belinati destacou: “O ponto fundamental para que alcançássemos êxito total nas eleições dos Conselhos Tutelares, refletido na maior votação de todo o país, foi a parceria entre a presidência do TRE-DF e a secretária de Justiça, Marcela Passamani. Ambas as instituições colocaram todo o seu aparato técnico e de pessoal para a realização de uma eleição segura e transparente”.
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Marcas positivas
A gestão de Belinati na presidência do TRE-DF tem duas marcas positivas: a menor abstenção do Brasil nas eleições gerais passadas, 16,7%, e o maior comparecimento de eleitores do Brasil nas eleições dos Conselhos Tutelares.
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Em homenagem à Constituição
Em meio às acirradas discussões em torno do direito de defesa que tem antagonizado várias correntes da advocacia no DF, um grupo de advogados independentes resolveu organizar um evento, amanhã, para homenagem a personagem que está por trás de toda a polêmica: a Constituição da República, que vai celebrar a maturidade de 35 anos. O ato será no auditório do Memorial Darcy Ribeiro, da Universidade de Brasília (UnB), às 19h, e já confirmaram presença o ex-presidente da OAB-DF Esdras Dantas, Saul Tourinho, o constituinte Luiz Piahuylino e Vera Lúcia Araújo, cotada para uma vaga no STF.
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Há 35 anos…
Dos oito deputados constituintes, apenas três estão vivos: Maria de Lourdes Abadia, Augusto Carvalho e Valmir Campelo. Nenhum deles continua em mandatos parlamentares. Abadia guarda em porta-retrato o momento da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.
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Iate vai eleger novo comodoro
O Iate Clube de Brasília, mais tradicional clube da cidade, promove amanhã a eleição do novo comodoro. Na disputa, o engenheiro Luis André Reis tem o apoio do atual comodoro, Flávio Pimentel, e do presidente do Conselho Deliberativo, Edison Garcia. Conhecido como Culé, Reis é atleta da vela, querido entre frequentadores do clube. Ele manteve na chapa “Orgulho de ser Iate” a atual vice, Cecília Moço, e Gibão (Gilson Machado da Silva). O ex-secretário de Saúde Fábio Gondim concorre na oposição, na chapa “Renovação Iatista”. Os vices são Marcelo Gallerani e Eliana Coutinho. A eleição será amanhã para um mandato de três anos.
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Presidente da Câmara em almoço do Lide
O Lide recebe hoje o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), em almoço com a presença de deputados distritais, integrantes do Judiciário e do Executivo. O governador Ibaneis Rocha (MDB) confirmou presença. No evento, que tem como anfitrião o empresário Paulo Octávio, serão discutidas formas de colaboração do Legislativo para o desenvolvimento econômico do DF.
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Relatório alternativo da CPMI dos Atos Golpistas
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) vai preparar um relatório alternativo na CPMI dos Atos Golpistas de 8 de janeiro. Ele não confia nas conclusões da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Vai preparar um texto com viés oposicionista, apontando supostas falhas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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Só Papos
“Acho que a tese do mandato para ministro do STF é algo que é bom para o poder judiciário, é bom para a Suprema corte e é bom para o país. Acho que duas coisas são fundamentais: elevação da idade mínima, que hoje é de 35 anos pela Constituição, e também alguma forma de aposentadoria, após o fim do mandato do ministro”
Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado
“Agora, ressuscitaram a ideia de mandatos para o Supremo. Pelo que se fala, a proposta se fará acompanhar do loteamento das vagas, em proveito de certos órgãos. É comovente ver o esforço retórico feito para justificar a empreitada: sonham com as Cortes Constitucionais da Europa (contexto parlamentarista), entretanto o mais provável é que acordem com mais uma agência reguladora desvirtuada. Talvez seja esse o objetivo”
Gilmar Mendes, ministro do STF