A Secretaria de Segurança Pública do DF comemora bons índices de queda na criminalidade. Pelos dados que serão divulgados oficialmente hoje, o número de vítimas de homicídios no mês passado foi o menor desde o ano 2000. No comparativo com outubro de 2018, a redução foi de 27%, de 48 para 35 casos. O levantamento aponta ainda diminuição de 13,2% neste crime nos 10 meses deste ano em relação a 2018, de 385 para 334 vítimas. O número de vítimas de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), que reúne homicídio, feminicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, foi menor nos 10 primeiros meses deste ano em relação a 2018. No ano passado, houve 417 casos e agora, 359. Uma queda de 13,9%.
Numa análise restrita a feminicídios, no acumulado deste ano, de janeiro a outubro, houve 27 crimes desta natureza contra 25 em 2018, no mesmo período. Sinal de que a violência contra a mulher é um problema sério. O governo lançou a campanha #MetaaColher. O projeto busca expor o papel de responsabilidade de cada cidadão como engrenagem importante na guerra contra o feminicídio. No último fim de semana, o DF contabilizou mais um caso, com a morte de uma mulher espancada pelo companheiro, em São Sebastião. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF, estatísticas indicam que, até setembro deste ano, 84% dos crimes de feminicídio no DF ocorreram dentro de casa, em contexto de violência no ambiente familiar.
Coordenado pelo Ministério da Defesa, o Projeto Rondon chegará ao Entorno do Distrito Federal a partir desta semana com o nome de “Operação Lobo-Guará”. O acordo de cooperação será assinado nesta quarta-feira com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado(DEM), com o apoio do 32º Grupo de Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro e contará também com a participação de Instituições de Ensino Superior (IES) do Distrito Federal e dos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Cada município receberá por 12 dias 2 IES com 10 integrantes cada um, sendo dois professores e oito alunos por equipe, que trabalharão com oficinas de diferentes áreas do conhecimento, divididas por cultura; direitos humanos e justiça; educação e saúde; e comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho.
Desde 2005, o Projeto Rondon realizou 84 operações, em 1.237 municípios de 24 unidades da Federação, com a participação de 2.355 instituições de ensino superior e 23.401 rondonistas (universitários e professores), alcançando cerca de 2 milhões de pessoas. Neste ano, no entanto, não houve acordo com o governo local e as ações não chegarão a nenhuma região administrativa do Distrito Federal.
Depois da denúncia de agressão à mulher, o deputado Hermeto (MDB), embora negue qualquer tipo de violência, pediu para deixar a composição da CPI do Feminicídio. No lugar dele, assume o deputado Eduardo Pedrosa (PTC).
Os integrantes da CPI do Feminicídio da Câmara Legislativa devem eleger hoje a deputada Telma Rufino (Pros) presidente. A vice-presidência deve ficar com o deputado Cláudio Abrantes (PDT), líder do governo na Casa. Sem grandes riscos de desgastes para a administração de Ibaneis Rocha (MDB). Se bem que esse nem é o intuito dos deputados que idealizaram a criação de uma comissão para estudar o tema, Arlete Sampaio (PT) e Fábio Félix (PSol). O distrital do PSol é o provável relator.
A deputada Flávia Arruda (PL-DF) deixou claro após entrevista ao CB.Poder que os comentários machistas de que foi vítima não partiram de um parlamentar, e sim de uma autoridade que participou de uma reunião em que se foram discutidas as reformas em curso no Congresso. Flávia contou que ele se referiu a ela como uma “moça bonita” e que, então, ela foi defendida por um amigo parlamentar. “Moça, não. Deputada, casada e competente”, rebateu o deputado. Se o comentário tivesse partido de um parlamentar, o caso poderia parar no Conselho de Ética.
“E você é corrupta e faz tudo exatamente ao contrário do que prometeu. Uma fraude. Conta aí, fofa, quantos cargos você embolsou no governo mesmo??? Conta fofa… fala da lista”
Deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder do governo na Câmara, que está em guerra com a base e os filhos do presidente Jair Bolsonaro
“Para quem está muito curioso para saber quem indiquei pro governo, esclareço que as pessoas que apresentei foram o Paulo Guedes pro presidente Jair Bolsonaro e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para o ministro Paulo Guedes. Tá bom?”
Deputada Bia Kicis, (PSL-DF), aliada de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro
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