Depois da polêmica, o comando do Corpo de Bombeiros decidiu rever a exigência, que consta do edital de concurso, de que as candidatas se submetam a exame de Papanicolau ou apresentem atestado de virgindade, para dispensá-lo.
A cláusula provocou controvérsias pelo conteúdo machista. O exame é importante para a prevenção da saúde da mulher, mas extremamente íntimo para ser cobrado em concurso público.
Além disso, a restrição é exclusiva para as mulheres. Os candidatos do sexo masculino não precisariam passar por exame de HPV, o principal diagnóstico do Papanicolau.
O governador Rodrigo Rollemberg não gostou. Ele determinou que o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, coronel Hamilton Santos, mandasse rever o edital.
A secretária de Segurança e Paz Social, Márcia de Alencar, também enviou uma recomendação ao Corpo de Bombeiros.
Ao Correio, por meio de nota, a Secretaria de Segurança afirmou: “Compreendemos a cautela da instituição em relação à saúde das candidatas. No entanto, consideramos a medida preventiva excessiva e, portanto, desnecessário constar em um edital. Essa nossa recomendação já foi acatada pelo Corpo de Bombeiros no edital atual.”
A controvérsia surgiu depois da publicação de reportagem do site Concursos, do Correio Braziliense, que apontou com exclusividade os termos do edital. O debate pegou fogo nas redes sociais.
Veja a matéria:
Para ser bombeiro no DF, mulheres precisam se submeter a exame Papanicolau ou apresentar atestado de virgindade
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