Demissões tiram o sono dos servidores e comerciantes
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DA COLUNA EIXO CAPITAL
Não está fácil a vida dos servidores comissionados no Distrito Federal. Como se já não bastasse a dificuldade financeira do governo Rollemberg, com risco de não pagar salário a partir de novembro, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, revelou que a tesoura para cortes de cargos de confiança está afiada.
E as exonerações já começaram.
Para complicar o quadro em Brasília, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou no início da semana cortes de 10 ministérios da equipe da presidente Dilma Rousseff. A situação é de pânico generalizado.
As demissões causam impacto direto na economia do DF. Com a crise, os servidores se afastam no comércio e há empresas dispostas a deixar o Distrito Federal para se fixar em Minas Gerais, Goiás, Bahia ou outros estados com menos problemas.
O tema foi tratado por presidentes de 14 sindicatos e associações que se reuniram na última sexta-feira na sede do Sindicato do Comércio Varejista do DF. “A capital está com a sua economia parada. As vendas do comércio caíram mais de 6% nos últimos sete meses e há 212 mil pessoas desempregadas”, alerta o presidente do Sindvarejista, Edson de Castro (foto).
Ana Maria Campos
Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.