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De volta às ruas, Ibaneis promete lista tríplice para escolher administradores

Publicado em CB.Poder

Alexandre de Paula

No penúltimo dia de campanha, o candidato do MDB ao GDF, Ibaneis Rocha, escolheu Ceilândia, maior colégio eleitoral do DF, para conversar com a população. Em cima de um trio elétrico, Ibaneis percorreu a avenida Hélio Prates e depois passou pela Comercial Norte de Taguatinga na manhã desta sexta-feira. Ao longo do trajeto, o advogado cumprimentou eleitores e lojistas da região. Nos últimos dias, Ibaneis cancelou compromissos de campanhas e não compareceu a debates.

 

Alfinetadas ao governador Rodrigo Rollemberg, candidato à reeleição pelo PSB, e acenos ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) fizeram parte dos discursos de Ibaneis. “Tem óleo de Peroba aí para passar na cara desse governador cara de pau?”, disse ao passar por uma das lojas. Mais tarde, elogiou Bolsonaro: “Quem quiser carimbar no Bolsonaro, fica à vontade, não tem problema, não. É bom”. Animado, Ibaneis fez piadas e também cantou no trio elétrico.

 

Mais cedo, o emedebista se comprometeu a utilizar método mais democrático para a escolha de administradores regionais. Segundo o advogado, a sociedade fará uma lista tríplice e ele escolherá entre os três indicados. Ibaneis não detalhou o processo para a definição dos três nomes pela população. “De início, a gente vai indicar um nome até que se organize essa participação popular.”

 

Autonomia

O candidato ao Palácio do Buriti também propôs dar mais autonomia para as regiões administrativas, que teriam equipamentos para realizar obras e reparos de maneira mais rápida. “Nós vamos empoderar cada uma das cidades do DF.”

 

Ao questionado sobre a escolha por Ceilândia para fazer campanha nesta reta final, Ibaneis disse que a cidade é maior do DF e a região que mais concentra problemas. “Aqui é um exemplo do descaso pelo DF e nós vamos cuidar muito bem.”

 

O candidato disse estar confiante para a vitória no próximo domingo. No entanto, ele se recusou a falar sobre nomes cotados para um eventual governo. “Vamos ganhar a eleição primeiro.”