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ressocialização de presos Fernando Lopes/CB/D.A Press ressocialização de presos

Cooperação entre o STF e o GDF ajudará na ressocialização de presos

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Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

A ressocialização de presos é um dos grandes desafios do país e, hoje, o Brasil não tem uma política nacional de atendimento a egressos do sistema prisional. O Distrito Federal pode ter um papel importante na mudança desse quadro: na próxima terça-feira, o governador Ibaneis Rocha e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, assinam um acordo de cooperação técnica.

Pelo acerto, a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF e a Secretaria de Ciência e Tecnologia vão desenvolver uma tecnologia de apoio aos presos. Será uma versão digital do Escritório Social, modelo de ressocialização apoiado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A ideia é de que o projeto-piloto desenvolvido na capital federal sirva de modelo para todo o país, beneficiando mais de 200 mil pessoas por ano. A cerimônia para a assinatura do acordo será no STF.

O aplicativo vai oferecer serviços de suporte a presos e seus familiares, com orientações para o mercado de trabalho e para a qualificação profissional. Também está prevista uma integração com o sistema de execução unificado, que reúne dados sobre a execução penal em todo o Brasil.

Cotas para negros nos concursos do DF

Agora é lei. A partir de agora, todo edital de concurso público no DF deve reservar 20% das vagas para candidatos que se autodeclararem negros. Projeto de autoria da deputada Arlete Sampaio (PT) foi sancionado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) e publicado ontem no Diário Oficial do DF.

Elogio pela coragem

Pelo Twitter, o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania-DF) fez um elogio à deputada Tábata Amaral (PDT-SP), pelo voto favorável à reforma da Previdência, mesmo com o risco de expulsão do partido.

“Três parabéns a Tábata Amaral: pela lucidez de fazer as contas e entender o problema, pelo senso de responsabilidade colocando o interesse nacional na frente das corporações e seus privilégios, e pela coragem de enfrentar dirigentes do seu partido”.