ibaneis_eixo Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press.

Começa fase decisiva para projeto de reeleição de Ibaneis

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

O governador Ibaneis Rocha (MDB) retoma, nesta terça-feira (27/7), a agenda de trabalho depois de um período de férias e uma pausa para uma internação no DF Star. Começa agora uma nova etapa de sua administração. Mais compromissos públicos, aposta na aceleração da vacinação contra covid-19, encontros com políticos para sacramentar a aliança eleitoral para a composição de sua chapa. Falta um ano para o início da campanha e agora chegou a fase decisiva para a construção da reeleição. A pandemia, no entanto, ainda não está controlada. A variante Delta chegou ao DF com contaminações comunitárias. Então, todos os planos de crescimento da popularidade do governo dependem da redução de mortes.

Decisão a tomar

Uma das decisões importantes a ser tomada por Ibaneis Rocha é o vice de sua chapa. Se o governador se reeleger, o número dois do Palácio do Buriti — ou a número dois — tem tudo para assumir o governo em 2026.

Saúde

Sobre a internação do governador Ibaneis Rocha (MDB), o ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), adversário no segundo turno das últimas eleições, postou nas redes sociais: “Soube pelo Correio Braziliense que o governador Ibaneis deu entrada em um hospital particular da cidade. Desejo a ele pronta e completa recuperação. Saúde!!!!”

DF terá universidade pública

Em solenidade no Palácio do Buriti, o governador Ibaneis Rocha (MDB) sancionará nesta terça-feira o projeto que cria a Universidade do Distrito Federal (UnDF) que receberá o nome do jurista e professor Jorge Amaury. A instituição será a segunda de ensino superior gratuita pública do DF ao lado da Universidade de Brasília (UnB) e a primeira em âmbito do DF a ser administrada pelo governo. Muito admirado entre advogados e magistrados no DF, Amaury morreu em julho em decorrência de covid-19.

Bolsonaro veta projeto que facilita a vida de quem faz tratamento para câncer

O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que melhora a vida de pacientes com câncer. O texto, de autoria do senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF) que prevê o pagamento pelas operadoras de planos de saúde de medicamentos por via oral, que podem ser tomados em casa, sem precisar recorrer a internação para a aplicação na veia. Hoje, mais de 75% dos medicamentos para quimioterapia podem ser tomados por meio de um comprimido. Mas o conforto do paciente que já vive um drama onera os planos de saúde. É muito mais cara a internação para a aplicação da medicação do que o fornecimento da quimioterapia oral, mas as operadoras de saúde apostam que o paciente vai preferir pagar do próprio bolso o tratamento do que enfrentar uma hospitalização. Apenas quem realmente não tem condições de pagar acaba optando pela internação.

Apoio de pacientes e médicos

Em tempos de pandemia, risco de infecção e hospitais lotados, qualquer medida que favoreça o aumento de pacientes internados é um contrassenso. O projeto tem o apoio de várias associações de pacientes com câncer e também de profissionais da área de oncologia. Um dos defensores da obrigação de que planos de saúde arquem com o custo dos medicamentos em via oral é o oncologista Fernando Maluf, uma referência quando o assunto é tratamento de câncer.

Só papos

“É lógico que vai ter eleição. Quem é que vai proibir eleição no Brasil? Por favor, gente, isso aí… Nós não somos república de banana”
Vice-presidente Hamilton Mourão, sobre ameaça de não haver eleições em 2022 caso não seja aprovado o voto impresso

“O Mourão faz o seu trabalho, tem uma independência muito grande, por vezes, atrapalha um pouco a gente. O vice é igual cunhado, você casa e tem que aturar”
Presidente Jair Bolsonaro

Siga o dinheiro

R$ 2.541.000 – Foi a dotação orçamentária de 2021 para concessão de bolsa atleta. Desse montante, R$ 896.635,98 foram pagos. Corresponde a 35% do total. Em 2020, a dotação, R$ 1.520.000,00 foi quase toda liquidada. Foram liberados R$ 1.436.909,95. No ano anterior, a destinação foi de R$ 920.000,00, dos quais R$ 547.098,75. Sinal de que ano a ano a prioridade vem caindo no DF. Os dados foram levantados pelo gabinete do deputado Chico Vigilante (PT).