Muitas mudanças foram definidas, nessa quarta-feira (29/4), em relação às medidas de abertura do comércio, bares, restaurantes, academias, parques e clubes. Tudo vai indo bem no DF, na medida do possível para uma crise sanitária desse tamanho, e o governador Ibaneis Rocha (MDB) não quer errar a mão agora, liberando geral enquanto a epidemia do novo coronavírus está em escala ascendente.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu adiar o início da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais e transportes públicos porque não houve tempo de fornecimento dos equipamentos para que a medida entrasse em vigor hoje como estava previsto. Na rua, já se vê uma boa adesão. Mas em eventos políticos, especialmente no Palácio do Planalto, a regra de segurança é seguida por pouca gente.
Na posse do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e do advogado-geral da União, José Levi, muita gente estava desprotegida do contágio do novo coronavírus. Na mesa principal, a exceção era a primeira-dama, Michele Bolsonaro. Na plateia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e muitos generais usavam máscara. Mas grande parte dos civis, não.
De manhã, em café com parlamentares, o presidente Jair Bolsonaro conversou com os aliados, comeu e bebeu sob o risco de contaminação. Entre os presentes, a deputada Bia Kicis (PSL-DF), que postou uma foto do encontro nas redes sociais. Quando se vê o número de políticos infectados no país, é possível imaginar como o vírus se propaga sem isolamento social.
Em defesa da suspensão da nomeação do delegado Alexandre Ramagem, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) fez uma crítica a todo o STF: “Sobre o princípio da impessoalidade: Não me lembro do STF ter atuado nas nomeações das filhas dos Ministros Fux e Marco Aurelio para o cargo de desembargadoras”. A postagem circulou ontem entre magistrados que até questionaram: “Alguém por favor avisa à deputada que um militante do PCO invadiu o celular dela!”
O presidente Jair Bolsonaro disse ter o sonho de nomear o delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal (PF). Mas deixou claro: “(Sonho) mais dele do que meu”.
O ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, não foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública, mas ganhou mais prestígio e poder. Citado e aplaudido pelo novo ministro, André Mendonça, como alguém que abriu mão de “oportunidades” pelo bem do país, o oficial da Polícia Militar do DF foi uma das estrelas da solenidade de posse do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Advocacia-geral da União (AGU).
Ele estava quase com o nome do Diário Oficial, mas ficou na função numa avaliação de que, pela proximidade com os filhos di presidente, sofreria questionamentos. Com a decisão do ministro Alexandre de Moraes ontem, que impediu a posse do delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da Polícia Federal (PF), está evidente que a solução foi acertada para evitar outro constrangimento jurídico.
Obviamente Sergio Moro não participou da transmissão de cargos no Ministério da Justiça e Segurança Pública. E seu representante, o secretário-executivo da pasta, delegado da PF Luiz Pontel, foi “esquecido” pelas autoridades. Sempre cordial, o novo ministro, André Mendonça, na hora dos cumprimentos, citou o cargo, mas não o nome de quem o ocupa.
Em meio à discussão sobre a força dos filhos do presidente nas nomeações do governo, o novo advogado-geral da União, José Levi, cumprimentou todos os parlamentares presentes na posse em nome do 01, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, sacou um “cônjuge”’no meio do discurso. Só não digo que foi provocação ao “conje” de Sergio Moro porque Mendonça é um gentleman.
“E daí? Lamento, mas quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagre”
Presidente Jair Bolsonaro
“Se comportar como alguém que preza a vida de seu povo, que o elegeu, nem pensar, né? É a personalidade do psicopata. Frio, arrogante, sem empatia, usa os outros em benefício próprio e só”
Cantora Zélia Duncan
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