Com Rollemberg, bancada do DF fica mais progressista

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Da coluna Eixo Capital/ Ana Maria Campos

Com a chegada de Rodrigo Rollemberg (PSB) à bancada do DF, entra um político progressista, aliado do presidente Lula e do partido do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a quem deve gratidão pelo espaço político na Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Biondústria.

Sai um deputado do Republicanos, mais conservador e ligado à direita. Gilvan Máximo segue o centrão. Os placares de votações da bancada do DF geralmente terminam em seis a dois, antagonismos entre direita e esquerda.

Agora isso deve mudar. Rollemberg, com raras exceções, tende a votar com Érika Kokay (PT) e Reginaldo Veras (PV).

Crescimento politico

Gilvan Máximo (Republicanos-DF) exerceu dois anos e dois meses de mandato como deputado federal e cresceu politicamente. Ganhou visibilidade ao relatar, em 2023, o projeto de lei que abriu caminho para o reajuste de 18% das forças de segurança do DF.

Aproximou-se do centrão e tornou-se um aliado do ex-presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL).

Apresentou projetos como o que prevê a redução a zero dos tributos incidentes sobre medicamentos; o que limita a 30% da remuneração mensal o valor a ser descontado em folha dos servidores públicos federais, nos empréstimos consignados, como forma de evitar que os servidores fiquem superendividados; e o que determina a disponibilização de pontos de acesso gratuitos à internet em locais públicos de grande circulação de pessoas.

É aliado do governador Ibaneis Rocha (MDB) e da vice-governadora Celina Leão (PP) e deve ocupar um espaço no governo local.

O poder das palavras

Rodrigo Rollemberg começou o dia ontem na Igrejinha Nossa Senhora de Fátima em oração pelo que viria pela frente com o julgamento das sobras eleitorais. Ao chegar ao STF, sentiu um bom presságio: um segurança o cumprimentou: “Boa tarde, deputado”. Ele riu e disse no ouvido do vigilante: “As palavras têm poder”.


Superstição

Rollemberg, supersticioso como todo botafoguense, não quis conversar com ninguém sobre projetos para o mandato que deve começar agora. Só a partir da posse vai montar equipe e discutir os rumos de seu trabalho que vai ser curto: um ano e nove meses.

Formalidade

No julgamento das sobras eleitorais, os rivais na disputa pelo mandato, Rodrigo Rollemberg e Gilvan Máximo sentaram-se próximos no plenário do STF. Houve um cumprimento formal, mas nenhuma conversa a mais.


Sucesso profissional

Crédito: Facebook/Reprodução

Além da vitória do pai que vai ter, enfim, o mandato de deputado federal, a advogada Gabriela Rollemberg, primogênita do ex-governador, celebra um sucesso profissional, já que ela acompanhou e atuou no processo das sobras eleitorais desde o inicio.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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