A semana fechou com um acordo político-eleitoral entre o PSB e o Cidadania. Depois da paquera e namoro, saiu o noivado. O PSB e o Cidadania oficializaram, nesta sexta-feira (15/8), a federação entre as duas siglas para as eleições de 2026. O evento de lançamento do grupo ocorreu na sede da Fundação João Mangabeira, no Lago Sul, em Brasília.
O compromisso será firmado em 2026 com uma federação. Os dois partidos reúnem no DF dois ex-governadores — Cristovam Buarque (Cidadania) e Rodrigo Rollemberg (PSB) — que também foram senadores. Eles agora pretendem disputar mandatos de deputados federais.
O candidato do grupo ao Palácio do Buriti é Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). A deputada distrital Dayse Amarilio (PSB) será candidata à reeleição na Câmara Legislativa.
O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Valdir Oliveira é o coringa das eleições. Pode entrar em qualquer posição.
Falta agora um entendimento com os demais partidos do campo progressista: PT, PSol, PV, PCdoB e PDT.
O PT pretende lançar um candidato ao Palácio do Buriti e tem três possíveis nomes: o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Leandro Grass, o ex-deputado Geraldo Magela e a ex-reitora da Universidade de Brasília (UnB) Márcia Abrahão.
Além disso, o partido pretende lançar a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) candidata ao Senado. O PDT quer reeleger a senadora Leila Barros (PDT-DF). O projeto de união é possível já que a próxima eleição abrirá duas vagas ao Senado. Mas não será nada fácil.
Estão no páreo ao Senado o governador Ibaneis Barros (MDB) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).
No PSol, os planos são focados nas eleições proporcionais. Deputado distrital mais votado em 2022, Fábio Félix (PSol) vai concorrer agora a um mandato de deputado federal. Ele espera herdar parte do eleitorado de Erika Kokay, com quem tem afinidade política, e deve fazer campanha em dobradinha com a petista.
O deputado distrital Max Maciel (PSol) vai concorrer a novo mandato na Câmara Legislativa, assim como os petistas Chico Vigilante, Ricardo Vale e Gabriel Magno.
Na disputa à Câmara dos Deputados, devem concorrer o ex-governador Agnelo Queiroz (PT), o ex-deputado Roberto Policarpo (PT) e a ex-dirigente do Sindicato dos Professores (Sinpro) Rosilene Correa. Também vai para a reeleição o deputado federal Reginaldo Veras (PT).
Quem perder a disputa interna pela candidatura ao Palácio do Buriti — Leandro Grass, Márcia Abrahão e Geraldo Magela — também deve entrar numa disputa a deputado federal.
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