Bia Kicis viaja para acompanhar posse de Trump

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Coluna Eixo Capital publicada em 18 de janeiro de 2024, por Ana Maria Campos

A deputada Bia Kicis (PL-DF) embarcou ontem para Washington para acompanhar as cerimônias de posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Ela pagou as próprias despesas. O senador Izalci Lucas (PL-DF) também pretendia ir, e sua equipe chegou a divulgar notícias de que ele viajaria com o grupo que acompanhará a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na posse de Trump. Mas, ontem, Izalci disse à coluna que tomou a decisão de viajar muito em cima da hora e estava sem visto para ingressar nos Estados Unidos. O senador afirmou que ainda tentou, mas o sistema de emissão de vistos estava fora do ar ontem, segundo ele.

Guerra de versões

No episódio da semana sobre o PIX, ficou claro como as fake news e a propagação de conteúdos podem causar um enorme estrago. Na eleição de 2026, a guerra de versões será uma troca de chumbo. Os bolsonaristas já demonstraram que são competentes nessa seara. Os petistas vão ficar apenas se defendendo ou vão entrar no jogo?

Bolsonarista raiz defende impeachment de Lula

Os embates entre bolsonaristas e petistas estão se agravando à medida em que fica claro que o ex-presidente Jair Bolsonaro será julgado por participar de uma trama golpista para permanecer no poder. O deputado distrital Thiago Manzoni (PL), bolsonarista raiz, postou: “A cura é o impeachment. Fora Lula!”

O ataque ao acusador

A estratégia política para fragilizar qualquer julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro é desacreditar os acusadores. “Cada dia mais claro que Alexandre de Moraes conduz processo contra Bolsonaro como se fosse um petista, um inimigo político, não como juiz”, afirmou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do ex-presidente.

A pergunta que não quer calar

Como aliado de Jair Bolsonaro, não caberia uma ajuda de Donald Trump neste momento? Pelo menos, endossando pessoalmente o convite ao ex-presidente, com uma manifestação pública?

Marketing

A ideia de morar em alguma região administrativa de Brasília sem as mordomias do cargo, anunciada pelo presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, não é inédita na política do DF. Rogério Rosso, então casado com a socialite e empresária Karina Cury, ao assumir a administração regional de Ceilândia, no governo de Joaquim Roriz, seu padrinho político, disse que deixaria a casa no Lago Sul para passar uma temporada em Ceilândia.

Caminhos cruzados

O desembargador aposentado Edson Smaniotto chegou em Brasília, procedente de Goiás, onde atuava como promotor de Justiça, em 1981, sem um centavo na carteira para se inscrever no concurso de juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A mãe dele ajudou nas despesas. Mas, sem dinheiro para pagar uma tarifa de ônibus, ele precisou caminhar da rodoferroviária até o TJDFT. É que, embora fosse promotor, estava há meses sem salário porque o estado de Goiás não estava depositando as remunerações do Ministério Público. Smaniotto acabou passando em primeiro lugar. Foi juiz, desembargador e decidiu se aposentar aos 58 anos. No dia da aposentadoria, ele decidiu ir a pé do TJDFT até sua casa na 216 Sul, cerca de 10km, para repetir o ritual. Estava acompanhado do filho, Paulo Renato, e do amigo Diaulas Ribeiro, então promotor de Justiça e hoje desembargador. “Trabalhamos juntos, eu promotor, ele juiz, na 6ª Vara Criminal. Seguimos a vida, ele desembargador, eu procurador de Justiça. Agora, ele advogado, eu desembargador. No magistério, estivemos juntos por quatro décadas. Somos padrinhos dos mesmos afilhados e, no final do ano passado, recebemos, os dois, o título de Cidadão Honorário de Brasília. Que a morte não nos separe”, afirmou ao Correio o desembargador Diaulas Ribeiro.

Só Papos

“O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou esta rede para atacar o governo federal, mas, como é de praxe no bolsonarismo, esconde a verdade. Primeiro: esqueceu de mencionar que se reuniu comigo e apresentou uma proposta para a renegociação das dívidas bem menor que a aprovada e sancionada agora” Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no X

“O governo federal quer que os estados paguem a conta de sua gastança. Com vetos ao Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados), o presidente Lula quer obrigar os mineiros a repassar R$ 5 bi a mais em 25/26, apesar do recorde de arrecadação federal: R$ 2,4 trilhões em 2024. É dinheiro para sustentar privilégios e mordomias” Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo)

Jaqueline Fonseca

Subeditora do Correio Braziliense. Especialista em jornalismo investigativo com dez anos de experiência em cobertura de política, economia, judiciário e Cidades.

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