Começam a circular nas redes, áudios atribuídos a presos do sistema penitenciário do DF, nos quais são relatadas condições de saúde falsas aos presidiários do sistema local. Tudo para confundir juízes a concederem regime de prisão domiciliar aos detentos do semiaberto.
A Subsecretaria do Sistema Penitenciário, vinculada à Secretaria de Segurança Pública, esclarece que nenhuma das mensagens apresentadas nos áudios que já aparecem em algumas redes sociais é verdadeira, e que as condições de segurança e de higidez dos presos são objeto de preocupação diária, ainda mais diante da crise que o DF vive atualmente com a Covid-19.
A estratégia é passar a impressão de que pode haver uma contaminação em massa no presídio. Por enquanto, não colou na Justiça do DF que negou um habeas corpus coletivo impetrado pela OAB-DF, Defensoria Pública do DF e outras duas entidades que representam advogados com pedido de liberação desses presos. Eles estão com o trabalho externo e as visitas suspensas.
Em nota divulgada ontem, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) manifestou-se quanto ao possível “liberou geral” de presos como forma de se protegerem do novo coronavírus. “Para o MPDFT, a liberação irrestrita dos presos pode dificultar o combate à pandemia, uma vez que não será possível garantir que quem for solto permanecerá em isolamento social”.
O ex-senador Luiz Estevão dormiu em casa nesta noite porque conseguiu prisão domiciliar. O ministro Rogério Schietti, do STJ, concedeu uma liminar para que ele deixasse o presídio e passasse por uma avaliação médica quanto a seu estado de saúde. Aos 70 anos, ele alega que está com sintomas de Covid-19 e é paciente de altíssimo risco, por ser idoso, hipertenso, pré-diabético e com problemas cardiovasculares. Mas se tudo estiver bem, Estevão poderá voltar para a prisão.
Imagine entrar e sair de uma doença que assusta o mundo em 19 dias… O sentimento é de alívio, medo, esperança e gratidão. No boletim de ontem da Secretaria de Saúde sobre o avanço do coronavírus, Daniela Teixeira marcou um ponto. Era a única paciente recuperada, entre 177 pessoas.
O governador Ibaneis Rocha tem ouvido muitos bombeiros nessa crise do coronavírus. Mas ficou irritado com a iniciativa da corporação de suspender operações de identificação de infectados. Entrou no circuito e horas depois o Corpo de Bombeiros se corrigiu. Mantém o serviço de vigilância e nega que haja contaminação comunitária no DF.
Ibaneis Rocha participou, ontem, da reunião dos governadores por videoconferência com o presidente Jair Bolsonaro. Um dos pedidos dos governadores foi o aumento do prazo para início do pagamento das dúvidas com a União de seis para 12 meses, uma vez que a crise vai derrubar a arrecadação tributária de todas as unidades da federação. “A reunião foi bastante positiva, o presidente foi muito afável com toda a sua equipe pedindo que a gente tivesse cuidado com as medidas restritivas de acordo com a situação de cada estado e colocando-se à disposição como sempre esteve”, disse Ibaneis.
“As consequências que vamos ter no futuro são muito maiores do que as pessoas que vão
morrer agora com o coronavírus. Eu sei que nós temos de chorar nossos mortos e vamos fazer isso”
Empresário Junior Durski, dono do Madero, pelas redes sociais
“A perda de uma única vida humana não pode se sobrepor à qualquer questão econômica. Transformamos o Brasil em um campo desumano, onde muitos se transformaram em robôs da idiotização e esquecem que são humanos, iguais. Até quando teremos isso…..”
Superintendente regional do Sebrae, Valdir Oliveira
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