Anunciada como secretária do governo Rollemberg, Abadia diz: “É claro que todos estão pensando em 2018”

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ANA MARIA CAMPOS

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) anunciou nesta tarde (25/10) a entrada de dois tucanos em sua administração: a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia e o primeiro suplente de deputado distrital Virgílio Neto. Esse é o primeiro passo oficial para uma aliança entre PSDB e PSB nas eleições de 2018.

Abadia toma posse na próxima semana no cargo de secretária especial de Projetos Estratégicos. Ficará encarregada de projetos como a implantação da infraestrutura do Sol Nascente e de Vicente Pires, a desobstrução e a ocupação ordenada da orla do Lago Paranoá, a desativação do lixão da Estrutural, o projeto Habita Brasília. “São projetos muito importantes para o Governo do DF e chegamos à conclusão que o melhor nome pela sua competência, pela sua inserção social, pela sua reputação e pelo seu espírito público seria o da ex-governadora Maria de Lourdes Abadia”, afirmou o governador.

Virgílio Neto assumirá a Subsecretaria de Políticas Estratégicas da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (Sedestmidh) do GDF.

Rollemberg chegou a oferecer a Abadia a pasta, que vinha sendo comandada pelo PDT, por indicação do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT). O partido deixou o governo e caminha para uma nova aliança com vistas a 2018.

Abadia ressaltou que o PSDB tem obrigação de ajudar o governo Rollemberg por tê-lo apoiado nas eleições de 2014, no segundo turno. Com trajetória política ligada à área social, Abadia disse que poderá contribuir bastante com os projetos voltados a populações carentes. Ela contou que foi procurada por Rollemberg com o convite para uma secretaria maior, a Sedestmidh, mas sugeriu algo mais relacionada ao Sol Nascente e Por do Sol. Ele, então, lhe ofereceu a nova Secretaria especial.

Rollemberg, no entanto, garantiu que a pasta já seria criada. O convite foi um encontro de interesses.

Abadia deixou claro que a aliança deste momento pode resultar numa coligação para 2018. Mas o PSDB ainda deverá tomar uma posição. “Sou partidária. Já fui muito para o sacrifício em nome de projetos do PSDB. Ao contrário do Izalci que já entrou e saiu do partido três vezes e não apoiou nosso candidato ao governo nas últimas eleições, o Pitiman”, alfinetou Abadia.

Sobre as eleições, a tucana frisou: “É claro que todos estão pensando em 2018. Será uma eleição importante para mudarmos o país”.

Ana Maria Campos

Editora de política do Distrito Federal e titular da coluna Eixo Capital no Correio Braziliense.

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