coronavírus no HRAN
coronavírus no HRAN Credito: Ed Alves/CB/D.A Press. Brasil coronavírus no HRAN

Advogado com coronavírus no DF continua sem colaborar

Publicado em Eixo Capital
Coluna Eixo Capital/Por Ana Maria Campos

A pedido do governador Ibaneis Rocha (MDB), a Procuradoria-Geral do DF prepara uma nova ação relacionada ao advogado de 45 anos que testou positivo para coronavírus. Até ser forçado a se submeter ao exame, ele acompanhou a mulher que tem Covid-19 e andou pela cidade, mantendo contato com várias pessoas. O governo quer tomar providências, mas ele não tem colaborado em informar por onde circulou. A ação seria para obrigá-lo a dizer onde passou.

No Centro-Oeste, DF está em último no ranking de mais casos de dengue

Boletim do Ministério da Saúde relacionado ao primeiro ano de 2020 indica que o Centro-Oeste foi a região mais afetada pelo Aedes Egypit. A área registrou 32,5 incidências por 100 mil habitantes, à frente do Sul, com 28,86, do Sudeste que contou 15,09, do Norte, com 10,60 e bem à frente do Nordeste, com 2,68. O Distrito Federal enfrenta um aumento no número de doentes, mas está em último no ranking da dengue. Nesse período, houve 18,51 casos por 100 mil habitantes no DF. Mato Grosso do Sul (76,61), que só perde nacionalmente para o Acre (92,41). Num levantamento em todo o país, o Distrito Federal está em nono no número de ocorrência. Está em situação pior que Minas Gerais, Amazonas, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba, Rio de Janeiro, Pará, Santa Catarina, Sergipe, Maranhão, Rio Grande do Sul, Amapá e Piauí.

Balanço com empresários

O secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo, detalhou planos e conquistas alcançadas pela administração do governador Ibaneis Rocha. A palestra foi o ponto alto do almoço empresarial do Lide Brasília, que ocorreu ontem na residência da empresária Laura Oliveira, do grupo Levvo. José Humberto deu especial ênfase às ações do plano Brasília Renovada que o GDF quer implementar neste ano. Foi recebido por Paulo Octávio, presidente do grupo de empresários.

Foco na saúde

Aos 90 anos, o empresário Osório Adriano, querido entre políticos e outros integrantes do setor produtivo, falou ontem no almoço da Lide sobre a necessidade de Brasília ter um hospital de referência nacional. Ele, que perdeu um filho, Fernando Adriano, há cinco anos, tem o foco na saúde.

Cartão-alimentação em vez de restaurante comunitário

No almoço da Lide, ontem, com o secretário de Governo, José Humberto Pires, o empresário Álvaro Júnior assumiu publicamente uma demanda antiga do setor produtivo. Ele sugeriu transformar o programa dos restaurantes comunitários em um cartão-alimentação. Seria uma forma de manter, de maneira subsidiada, o benefício e ainda ajudar as empresas que venderiam as refeições. Vice-presidente do Codese e integrante do Conselho de Desenvolvimento do DF, ele ouviu de José Humberto uma avaliação do impacto econômico-financeiro sobre a medida a ser submetida ao governador Ibaneis Rocha.

Apoio aos taxistas

Ao lado do governador Ibaneis Rocha, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) inaugurou o ponto de apoio dos taxistas nas proximidades do aeroporto. A categoria tem uma relação histórica com o ex-governador José Roberto Arruda e a Flávia tem acompanhado de perto. Ela se comprometeu que conseguiria a estrutura com o GDF e ontem saiu a inauguração.

Feiras importam

A deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF) aproveitou a presença do secretário de Governo, José Humberto Pires, na reunião do Lide, para chamar a atenção para os pequenos empreendedores. Em meio aos grandes empresários, ela lembrou das feiras. “Estive no Shopping Popular do Gama e fiquei sabendo que temos 300 bancas fechadas, por falta de documentação ou de incentivo. A feira é o metro quadrado que mais gera empregos. Por isso, conto com a ajuda do governo para que esses empreendedores tenham condições de trabalhar”, disse. Ela ainda reclamou da exploração sexual infantil nesses locais.

Aposta na merenda

O governo não vai politizar a discussão sobre a merenda escolar. Como já foi feita audiência pública sobre as alterações que serão implementadas, a Secretaria de Educação aposta que a mudança será avaliada como positiva com o tempo, ao provocar melhorar o cardápio das escolas e levar a uma economia de R$ 40 milhões para o GDF. O vice-governador, Paco Brito, afirmou que alguns deputados tentam faturar politicamente. “Não haverá demissão das merendeiras nem redução de mão de obra que, ao contrário, será ampliada e está garantida a compra de produtos da agricultura familiar. E o mais importante: vai acabar a história de dar biscoito para as crianças”, garante o vice-governador. Hoje são mais de 50 contratos de serviços para a alimentação dos alunos da rede pública. Com a nova licitação, será um contrato só.