Não deixa de ser uma ironia do destino ou da política. Dez anos depois da Operação Caixa de Pandora, o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) César Asfor Rocha foi alvo de busca e apreensão na Operação Appius. A investigação é centrada em delação do ex-ministro Antônio Palocci Filho, que apontou pagamento de propina para agentes públicos para que a Operação Castelo de Areia, realizada em 2009, fosse anulada.
Asfor Rocha era presidente do STJ quando a Corte Especial decretou a prisão do então governador José Roberto Arruda. Ele convocou uma sessão extraordinária para julgar o pedido de prisão sob a suspeita de que Arruda estava atrapalhando a investigação da Pandora. Foi justamente o motivo da busca e apreensão realizada agora nos escritórios de advocacia de Asfor Rocha.
A lista de convidados do casamento do governador Ibaneis Rocha (MDB) com a advogada Mayara Noronha foi restrita aos amigos mais chegados. Entre os poucos integrantes do governo que acompanharam a cerimônia, estavam os secretários de Governo, José Humberto Pires, e da Casa Civil, Valdetário Monteiro. O casal, que tem um bebê, Mateus, de um ano, vive junto há dois anos. Mas Ibaneis quis oficializar a união, o que ocorreu na noite de sexta-feira, na casa em que os dois moram, recém-comprada pelo governador, numa chácara na QI 5 do Lago Sul.
O presidente do Sindilegis, Petrus Elesbão, afirma que os trabalhadores do setor público foram transformados pelo governo Bolsonaro nos grandes vilões do país. “Parece que tudo de ruim que acontece no Brasil, os culpados são os servidores”, diz ele. “Não é que sejamos radicalmente contra certos ajustes na máquina pública. Alguma coisa tem que ser feita. Como também pensamos que o governo precisa apertar o cerco contra empresários maus pagadores, aqueles que devem bilhões aos cofres públicos”.
Argumentou também que a nova previdência, recém-aprovada, estrangula direitos adquiridos dos trabalhadores brasileiros. “E ainda vem aí a tal reforma administrativa. Outro ‘garrote vil’ na garganta de todos nós. E tudo sem diálogo, a toque de caixa. O remédio está sendo amargo demais”, reclama o sindicalista.
Presidente da Comissão Externa de Combate à Violência contra a Mulher e Feminicídio, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) viaja amanhã a São Paulo para uma visita técnica. O objetivo é conhecer como as políticas públicas relacionadas ao tema estão funcionando, quais as boas práticas e dificuldades tanto na denúncia, como no apoio à vítima, prevenção e acompanhamento dos casos. Pela manhã, ela participa de um debate no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, com especialistas, policiais, promotores de Justiça e defensores públicos.
Brasília vai sediar, nesta semana, um festival internacional de chás. A segunda bebida mais consumida no mundo, depois da água, será apresentada em diferentes facetas. O Brazil Tea Festival vai comercializar a bebida, promoverá cursos com especialistas e workshops sobre como preparar e cultivá-la. Também haverá, no próximo sábado, um simpósio sobre saúde. Médicos vão falar sobre os benefícios do consumo de chá para combater e prevenir o risco de doenças metabólicas, cardiovasculares e orais, além dos cuidados com a pele. O festival será realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães no próximo fim de semana.
O Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Pará decidiu instaurar um processo administrativo contra seu ouvidor-geral, Ricardo Albuquerque, e aceitar seu afastamento temporário depois que ele disse que “o problema da escravidão no Brasil foi porque o índio não gosta de trabalhar”.
Responsável pela política de combate à discriminação contra os negros, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Nascimento de Camargo, disse que a escravidão foi “benéfica para os descendentes” que vivem melhor aqui do que na África e “não existe racismo real”.
R$ 1,32 bilhão
É o impacto nas contas do DF do pagamento ao longo de 2020 da terceira parcela do reajuste prometido a 32 categorias de servidores públicos.
Com essa crise no país, quantos milhões de brasileiros passam “perrengue”?
A 3ª Vara da Fazenda Pública do DF condenou o Distrito Federal e a Forjas Taurus S.A. a indenizarem um sargento da Polícia Militar, por danos materiais, morais e estéticos, após a arma que ele usava em serviço ter disparado sozinha e atingido sua perna, em maio de 2015. São vários relatos de disparos acidentais entre policiais civis e militares por armas da Taurus. Neste caso, o Distrito Federal e a Taurus S.A. terão de dividir a conta: o pagamento de R$ 6.542,67, a título de danos materiais, referentes ao que foi gasto com medicamentos pelo policial. Terão, ainda, que indenizar o sargento em R$ 100 mil, a título de danos morais, e R$ 100 mil, por danos estéticos.
“O mentiroso dessa história foi o (ex)-governador Rollemberg, que prometeu e disse ter deixado o dinheiro, mas havia ingressado como amicus curie no STF. E o mentiroso foi dizer que eu não pagava por não querer”
Governador Ibaneis Rocha (MDB), sobre a terceira parcela do reajuste de servidores do GDF e o processo no STF que questionava o aumento sem inclusão no orçamento
“Ibaneis sabia da ação. Se quisesse, poderia retirar. Não retirou pensando que poderia se transformar em precatórios e ele receberia um percentual. Se ele quiser dar aumento, ele pode dar. Ele está fazendo mais uma vez o que mais sabe fazer. Enganar!”
Ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB), que havia cobrado o pagamento da parcela do reajuste que ele suspendeu por falta de recursos
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…
Coluna Eixo Capital publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni Um áudio…
Da Coluna Eixo Capital, por Pablo Giovanni (interino) Um relatório da Polícia Federal, que levou…
Texto de Pablo Giovanni publicado na coluna Eixo Capital nesta terça-feira (19/11) — O ministro…
Coluna publicada neste domingo (17/11) por Ana Maria Campos e Pablo Giovanni — A Polícia…
ANA MARIA CAMPOS O colegiado da Comissão Eleitoral da OAB se reuniu na noite desta…