Por Ana Maria Campos — Leia a entrevista com o deputado Pastor Daniel de Castro (PP):
Os líderes da Casa decidiram cumprir o regimento interno e instalar as CPIs que já haviam sido pedidas, protocoladas e com assinaturas coletadas desde o ano passado. Duas CPIs serão instaladas, sendo a mais recente de dezembro de 2023, e as outras duas do início do ano passado (ICMS, violência contra a mulher e Rio Melchior). Todas foram lidas em plenário e estavam aguardando o momento certo para serem abertas.
Quanto à criação de uma nova CPI, não houve manobra, o regimento da Casa prevê que deve haver ordem para a instalação das CPIs de acordo com seu protocolo. Já havia três CPIs protocoladas e assinadas, apenas aguardando abertura. A demora ocorreu devido ao tempo dedicado à CPI dos atos democráticos, que durou oito meses e tomou praticamente o ano todo, para evitar desgaste adicional das comissões e dos deputados.
Sobre as falhas na saúde, estamos investigando e todos os deputados concordam que deve haver mudanças. No entanto, o campo mais adequado para investigar essas falhas é a polícia e o Ministério Público, e não a CPI, que, muitas vezes, perde credibilidade, como vimos na dos atos antidemocráticos. Apesar de os elementos probatórios para indiciar G. Dias e Flavio Dino, o indiciamento foi retirado a pedido do governo federal, mostrando a interferência política.
Em relação ao governador Ibaneis Rocha, a esquerda na Câmara Legislativa do Distrito Federal tem adotado uma postura extremamente política para desgastar o governo, principalmente após a indicação da vice-governadora Celina como candidata à sucessão dele.
A nova CPI da Violência contra a Mulher, protocolada no ano passado, aborda temas que vão além do feminicídio, que é a fatalidade máxima contra a mulher. No ano anterior, a Câmara aprovou 48 leis beneficiando as mulheres, o que demonstra a importância dessa pauta para nós. A CPI do feminicídio, realizada pela CLDF no passado, se limitou ao ponto fatal do crime, sem trazer qualquer efetividade. A prova disso é que, em 2023, o Distrito Federal registrou um recorde de feminicídios. Portanto, pretendemos investigar além do feminicídio, abordando os estágios anteriores e todos os tipos de agressões contra as mulheres, sejam elas físicas ou psicológicas.
Reitero que não houve manobra na criação dessas CPIs. A minha, por exemplo, foi protocolada em dezembro do ano passado, muito antes da apresentação da CPI da Saúde pela esquerda em junho deste ano. Não tenho como prever o futuro, apenas trabalho com fatos e necessidades presentes. Quanto a participação isso será discutido com o meu bloco que é composto por mim e o deputado Pepa. Como participei da última entendo que a prioridade de participação da próxima é dele, mas ainda discutiremos isso.
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) À…
Coluna Eixo Capital, publicada em 24 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) A…
Coluna Eixo Capital, publicada em 23 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) O…
Coluna Eixo Capital publicada em 22 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni O Ministério…
Coluna Eixo Capital, publicada em 21 de novembro de 2024, por Pablo Giovanni (interino) Um…