“Comerciante brasileiro dá sinais de exaustão”, afirma Unecs

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Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum

Mais uma onda de reações de descontentamento foi provocada pela decisão do STF de validar o aumento do IOF. A União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs) se manifestou alarmada com a decisão do ministro Alexandre de Moraes. O manifesto alcança um tom dramático para expressar a preocupação do setor com o atual cenário do país.

“É preciso lembrar que o comerciante brasileiro, historicamente resiliente e adaptável, começa a demonstrar sinais de exaustão diante do atual clima político, jurídico e econômico”, afirma a entidade.

O bloco que reúne CNDL, Abad, Abras, Abrasel, entre outros, reclama que a medida, além de representar aumento direto no custo da tomada de crédito — essencial para a atividade empresarial —, impõe elevação da taxa bruta de financiamento, composta pelo juro básico, risco e tributação.

“Esse acréscimo representa um obstáculo concreto ao capital produtivo, especialmente no varejo e no setor de serviços, os maiores geradores de emprego do país”, destacou Leonardo Miguel Severini, presidente da Unecs.

Concorrência de marketplaces estrangeiros e das Bets

A Unecs diz ainda que o setor enfrenta sérias ameaças competitivas. “Enfrentamos a atuação predatória de marketplaces estrangeiros e a crescente fuga de recursos para apostas online —, que drenam o poder de consumo da população. Estamos perigosamente próximos de um ponto de inflexão. O país precisa urgentemente repensar sua estratégia de desenvolvimento econômico”, frisa Severini.

Na contramão do mercado segurador

A Confederação Nacional das Seguradoras e a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida engrossaram o coro. Reiteraram a discordância com o decreto presidencial que cria a cobrança de IOF nos planos de seguros de vida com cobertura por sobrevivência (VGBL).

Será cobrado IOF de 5% sobre o valor nominal dos depósitos acima de R$ 300 mil neste ano. “Isso, além de criar assimetria no produto, está na contramão das ações do mercado segurador de estimular a poupança de longo prazo, cada vez mais necessária no cenário de envelhecimento da população

Tequila de luxo Clase Azul chega a Brasília

A tequila mexicana Clase Azul, conhecida mundialmente no mercado de alto luxo, foi apresentada oficialmente em Brasília em evento para convidados no restaurante Piselli. Com distribuição da Berkmann Brasil, a marca chega à capital como parte da estratégia seletiva de expansão nacional. Presente em cerca de 60 pontos de venda no país, a Clase Azul já marca presença no Copacabana Palace, Fasano e Grand Hyatt, além de restaurantes como D.O.M. e Gero. Agora, a aposta é no sofisticado público de Brasília.

Valiosas como joias

“Nosso objetivo não é estar em todos os lugares, mas nos lugares certos, onde a experiência e o valor da marca realmente sejam compreendidos e celebrados”, afirma Paulo Bruno Cordeiro, CEO da Berkmann Brasil. A ocasião contou com degustação de rótulos como Classe Azul Plata e Reposado, além de drinks autorais e presença de executivos globais da marca. Cada decanter é produzido artesanalmente, com técnicas que podem levar até 11 anos para serem concluídas. Os preços se equiparam ao de joias, chegando a R$ 50 mil.

Acompanhe a Capital S/A na TV Brasília todas as terças e quintas-feiras, 18h30, no JL ao vivo.

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Tags: #AlexandredeMoraes #apostas #apostaseletrônicas #cargatributária #Claseazul #economia #imposto #IOF #LeonardoMiguelSeverini #tequila #tributação #Unecs comércio STF

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